-->

{ads}

Os Profetas do Disfuncional


Em 1979, fui para São Paulo fazer minha residência Médica (Sorocaba-SP).

O meu retorno definitivo para o “paraíso das Águas “se deu em outubro de 1982.

Em junho de 1983 iniciei meus plantões na UE (Belos Tempos) e mesmo como participante de

serviços prestados, me sentia orgulhoso em fazer parte do quadro de funcionários conhecidos como “ Explorados da silva Parasempre”

Só em 1987, fui contratado por concurso público realizado em outros longos anos passados.

A antiga UE passou por muitas reformas e ampliações até se transformar em HGE.

Hoje, após mais ou menos oito meses de sua nova construção, a estrutura física já começou a deambular de forma claudicante.

Lesões aquáticas e ortopédicas se apresentam por todos os lados.

Áreas sub-dimensionadas e outras e outras falhas, interferem no atendimento de todos os profissionais que labutam de forma, muitas vezes improvisada, para prestar um atendimento mais humano aos pobres pacientes privados dos “planos de saúde gargantas profundas.”

Na área vermelha do HGE, vemos torneiras Piratas que não funcionam ( mantidas com curativos ortopédicos improvisados )

A presença invasiva de mofos e bactérias nas pias, em diversas enfermarias é uma constante. (Local onde se prepara a medicação) e o risco de infecção hospitalar aumenta significativamente.

O papel dos sindicatos ligados à área da saúde é de fundamental importância não só para os funcionários, mas, sobretudo para os próprios pacientes internados.

As “carícias” e injúrias lançadas contra o Sindicato dos Médicos de Alagoas, tais como Montagens grosseiras ou maquiagens de informações, nos mostram a terrível facilidade que os “gestores do abstrato” possuem para se manter em seus cargos e desvirtuar o óbvio e verdadeiro.

Denuncismo é dizer que a Saúde Pública do Brasil é “quase Perfeita”

Se nenhum dos pacientes saiu nadando pelas enfermarias do HGE ou da UTI, dentro em breve, todos terão ao lado de seus leitos, um “Caiaque Cidadão”ou talvez sejam contemplados com uma nova ALA: “corredor-canoa”

Somos bem claro que não se pode depositar a culpa nos gerentes de hospitais, pelo descaso no “sistema de saúde Pública do Brasil”.

A gravidade do problema do SUS reside na falta de políticas públicas efetivas e vontade política dos governos (Federal. Estaduais e Municipais).

Afinal de contas, os impostos da “poupança da desorganização”, sem dúvida nenhuma, serão pagos pelo povo Brasileiro.

José Roberto de Moraes

CRM 1860.

Email recebido e autorizado a publicação




Leia mais sobre o HGE de Alagoas








Leia outros artigos :

Postar um comentário

0Comentários
* Por favor, não faça spam aqui. Todos os comentários são revisados ​​pelo administrador.
 Postagens Relacionadas