Ministério Público Federal quer intervir no caos da saúde em Alagoas



"Se antes a saúde pública estava na UTI, hoje temos áreas já na pedra do IML". As palavras do presidente do Sindicato dos Médicos de Alagoas (Sinmed), Wellington Galvão, revelam o momento pelo qual passa a saúde no Estado. Detentor dos piores índices de mortalidade infantil e de expectativa de vida ao nascer do país, o Estado não consegue enxergar uma luz no fim do túnel para sair do fim de fila.

Em Alagoas, 94% da população depende dos serviços de saúde pública. A situação atual é tão delicada que o Ministério Público Federal resolveu agir. Em dezembro, o MPF já tinha obtido uma liminar da Justiça Federal obrigando União, Estado e o município de Maceió a realizarem, "com a celeridade adequada, todos os procedimentos cirúrgicos constantes na tabela do SUS".

Com o retorno da paralisação dos médicos, no mês passado, a liminar passou a ser descumprida. Responsável pelo caso, o procurador da República José Rômulo Silva Almeida afirma que, desde o reinício da greve, diversas pessoas procuraram o MPF para garantir atendimento. Todos os casos foram deferidos pela Justiça, garantindo o atendimento aos usuários. "Estamos levantando dados e estudando uma possível nova ação civil pública, nos próximos dias, para garantir o atendimento pelo SUS. Pelo que estamos vendo, a liminar não está sendo respeitada", afirma o procurador

Fonte UOL

Leia outros artigos :

Postar um comentário

0 Comentários
* Por favor, não faça spam aqui. Todos os comentários são revisados ​​pelo administrador.