Díaz-Canel reverencia passado cubano controverso durante viagem à África

Díaz-Canel presta homenagem polêmica a soldados cubanos mortos na África

O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, visitou recentemente a África do Sul para participar da cúpula do BRICS. Durante a viagem, ele prestou uma controversa homenagem aos soldados cubanos mortos na África nos anos 1970 e 1980.

Díaz-Canel colocou uma coroa de flores em um memorial em Pretória que homenageia os combatentes cubanos mortos no continente africano. Na época, Fidel Castro havia enviado tropas cubanas para apoiar regimes marxistas na África, como parte da disputa geopolítica da Guerra Fria entre a URSS e o Ocidente.

Autoridades cubanas diante do monumento a Nelson Mandela em Pretória.

Coroa de flores de Díaz-Canel em memorial africano gera controvérsia

A reverência de Díaz-Canel aos soldados cubanos mortos na África foi criticada por ignorar o contexto histórico. Os regimes apoiados por Cuba na época eram acusados de violar direitos humanos e as tropas cubanas participaram de conflitos controversos.

Além disso, Díaz-Canel se reuniu com o partido sul-africano EFF, conhecido por declarações extremistas. O EFF é aliado do regime cubano, apesar de ser acusado por críticos de xenofobia e discurso de ódio.

A passagem de Díaz-Canel pela África do Sul para a cúpula do BRICS acabou ofuscada por homenagens problemáticas ao passado de Cuba no continente africano e pelo alinhamento com grupos radicais locais. A viagem expôs o conturbado legado cubano na região.

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