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A Armada Fantasma: Petróleo Venezuelano Rumo à Ásia
Nos últimos anos, a Venezuela tem utilizado uma estratégia audaciosa para contornar as sanções internacionais, especialmente as impostas pelos Estados Unidos. Através do uso de barcos fantasmas e zumbis, o regime de Nicolás Maduro tem conseguido transportar petróleo de forma clandestina para países asiáticos, como a China. Essas embarcações, que muitas vezes assumem identidades de navios desmantelados, representam uma nova era de evasão de sanções no comércio de petróleo.
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| Evasão de Sanções: Barcos Fantasmas Transportam Petróleo Venezuelano |
Contexto das operações
Desde a imposição de sanções em 2019, o governo de Nicolás Maduro recorreu a táticas de evasão que incluem o uso de embarcações com identidades fraudulentas. Esses barcos, conhecidos como "zumbis", assumem a identidade de embarcações que supostamente foram desmanteladas, o que dificulta seu rastreamento e monitoramento. Um relatório recente da Transparência Venezuela no Exílio revelou que pelo menos 15 embarcações estiveram envolvidas nessas atividades furtivas entre junho de 2025.Métodos de evasão
Os navios operam principalmente em águas internacionais, onde realizam transferências de petróleo de navio para navio, uma prática conhecida como ship-to-ship (STS). Essas manobras ocorrem em áreas pouco seguras e frequentemente durante a noite, o que aumenta a dificuldade de sua detecção. Por exemplo, o petroleiro Cape Balder, que deveria ter sido desmantelado, tem estado ativo e carregado com petróleo em várias ocasiões.Destinos e consequências
O petróleo transportado por esses barcos tem como destino principal países asiáticos, especialmente a China. Apesar das advertências dos Estados Unidos sobre as violações das sanções, as operações desses barcos fantasmas continuam, permitindo à Venezuela manter um fluxo de receitas através da venda de petróleo.
Em resumo, os navios fantasmas representam uma estratégia chave do regime de Maduro para contornar as sanções internacionais, utilizando táticas de engano e evasão que têm sido observadas em outras nações sob sanções, como Irã e Rússia.
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