Díaz-Canel nega que Cuba seja uma ditadura

 Díaz-Canel afirma que em Cuba há democracia e culpa o "inimigo" por capitalizar o descontentamento social

 Díaz-Canel, durante uma entrevista recente, reafirmou que em Cuba existe democracia e atribuiu o descontentamento social a ações de um "inimigo" externo que, segundo ele, tenta capitalizar sobre a insatisfação popular. 

Ele fez essas declarações ao jornalista brasileiro Breno Altman, enfatizando que o sistema político cubano garante a participação popular, apesar da ausência de partidos de oposição legais e da repressão à imprensa independente e às manifestações.

Díaz-Canel nega que Cuba seja uma ditadura e afirma que o regime cubano é o mais democrático 

Díaz-Canel admite erros na condução da economia cubana, mas responsabiliza o "inimigo" externo

O presidente cubano argumentou que houve uma "operação intensa" do exterior para amplificar o descontentamento, mencionando que o "inimigo" e "plataformas de odiadores" começaram a disseminar mentiras e notícias falsas. No entanto, ele não apresentou evidências concretas para apoiar essas alegações. Suas declarações contrastam com a realidade vivida por muitos cubanos, que têm se manifestado contra a alta de preços e a crise econômica, resultando em protestos e greves.

Díaz-Canel também reconheceu que a situação econômica do país é crítica, mencionando problemas como apagões frequentes e inflação, mas insistiu que o modelo socialista é a única alternativa viável para Cuba. Ele afirmou que, apesar das dificuldades, o governo responderá com "talento, criatividade e inovação" para enfrentar os desafios impostos pelo bloqueio e pela crise interna.

 

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Com Agências

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