Glenn Greenwald é alvo — não por mentir, mas por dizer a verdade

Atacam sua reputação porque não conseguem refutar seus fatos 

Não é ética. É controle 

Glenn Greenwald incomoda. E não é difícil entender por quê. Em tempos em que o discurso dominante é blindado por censores de toga, agências de “checagem” militantes e conglomerados de mídia alinhados com o poder, um jornalista que insiste em dizer o que vê — e não o que mandam repetir — vira automaticamente um problema.

Glenn Greenwald 

Greenwald não é alvo por espalhar fake news, como tantos gostariam de rotular. É alvo porque entrega fatos. Documentos. Provas. Análises sérias. Ele não se curva a ideologias nem a partidos. Ataca tanto democratas quanto republicanos, tanto bolsonaristas quanto petistas, quando necessário. Mas sua independência o torna uma ameaça especialmente incômoda para quem deseja controlar a narrativa a qualquer custo.

A imprensa brasileira, que um dia se orgulhou de fiscalizar o poder, hoje age como linha auxiliar do Estado e da elite política que diz combater. Nesse cenário, Glenn é um corpo estranho. Quando revelou as mensagens da Lava Jato no escândalo conhecido como Vaza Jato, foi aclamado por setores da esquerda. Quando passou a criticar os abusos autoritários do STF, a censura crescente e o alinhamento da mídia com o governo Lula, virou “persona non grata”.

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Nada disso tem a ver com ética. Tem a ver com controle. O establishment não quer jornalistas — quer repetidores. Quem pensa por conta própria, questiona as versões oficiais ou denuncia hipocrisias se torna um alvo.

E quando os fatos são irrefutáveis, o ataque muda de forma: sai da informação e entra no terreno pessoal. Tentam destruir a reputação de Greenwald, rotulá-lo, isolá-lo. Porque não conseguem desmenti-lo. Isso não é jornalismo. Isso é patrulhamento.

Em tempos como esses, calar virou regra. E quando calar vira regra, resistir é obrigação.

Glenn resiste — e por isso merece não apenas defesa, mas eco. Porque hoje é ele. Amanhã, pode ser qualquer um que se atreva a dizer o óbvio em voz alta.

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