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Surto de gripe aviária em mamíferos no Brasil: o desafio da preservação marinha

leão marinho



No dia 7 de outubro de 2023, autoridades do Brasil confirmaram um segundo surto de gripe aviária em mamíferos. Desta vez, a doença atingiu leões marinhos e focas sul-americanas na praia de Hermenegildo, situada no município de Santa Vitória do Palmar, litoral sul do Rio Grande do Sul. O diagnóstico positivo para o vírus H5N1, uma cepa de influenza aviária de alta patogenicidade, foi recebido na noite de sexta-feira, dia 6 de outubro de 2023.

Descoberta e Diagnóstico: Uma Análise Cautelosa

A descoberta das carcaças ocorreu em 4 de outubro de 2023, levando a uma resposta imediata por parte dos fiscais agropecuários, em colaboração com especialistas do Centro de Recuperação de Animais Marinhos (Cram) de Rio Grande. As amostras foram processadas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Campinas (LFDA-SP), que é uma referência na América do Sul para o diagnóstico de vírus aviários. O H5N1, conhecido por afetar diversas espécies de aves silvestres, foi confirmado, marcando o primeiro registro da doença em mamíferos marinhos no Brasil.

Impacto nos Mamíferos Marinhos: Uma Perspectiva Regional

O surto em leões marinhos na praia do Cassino, em Rio Grande (RS), é uma indicação preocupante do alcance do vírus. Além do Brasil, casos envolvendo mamíferos marinhos foram registrados no Peru, Chile, Argentina e Uruguai. Especificamente, os leões marinhos sul-americanos (Otaria flavescens), uma espécie crucial para os ecossistemas marinhos, parecem ser os mais afetados. Contudo, não fica claro no relatório se as focas (Arctocephalus australis, Arctocephalus gazella, Arctocephalus tropicalis) também foram confirmadas como infectadas pelo H5N1 neste episódio.

Medidas Preventivas e Reafirmação da Segurança Alimentar

Apesar das notificações alarmantes, é importante ressaltar que esses surtos não alteram o status sanitário do Brasil junto à Organização Mundial de Saúde Animal (WOAH) como um país livre de gripe aviária em produção comercial. O Ministério da Agricultura e Pecuária, entretanto, aconselha a população a evitar a proximidade de áreas afetadas e o contato com animais doentes ou mortos para prevenir o contágio. Até o momento, não houve transmissão do vírus para humanos no Brasil.

Conclusão: Preservando Nossa Fauna Marinha

Enfrentar esse desafio requer uma abordagem multidisciplinar. A preservação dos mamíferos marinhos, essenciais para nossos ecossistemas, é imperativa. Além disso, a pesquisa contínua, a cooperação internacional e a conscientização pública são cruciais para entender completamente o alcance desse surto e prevenir futuras ocorrências.

Neste momento crítico, é crucial que o Brasil e as nações vizinhas estejam unidos para proteger não apenas nossa fauna marinha, mas também a saúde de nossas comunidades e o equilíbrio de nossos ecossistemas. A colaboração global e a ação local são os pilares para superar esse desafio e garantir um futuro seguro para todos.
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