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Rússia realiza eleições locais para solidificar controle sobre territórios ocupados

Leia outros artigos :

  • Maioria dos candidatos pertence a partido governista russo sem oposição
  • Comunidade internacional não reconhece legitimidade do pleito
  • Moscou sincroniza votação com esforços para silenciar Ucrânia
  • Medidas sugerem medo de sabotagem ou falta de controle efetivo

Resultados fraudados como na Crimeia visam demonstrar apoio ao Kremlin

Putin


O próximo esquema de Putin para solidificar o poder em terras roubadas da Ucrânia

Moradores já sofreram intimidação para votar em pleitos anteriores

A Rússia planeja realizar eleições locais nas regiões ocupadas da Ucrânia para solidificar ainda mais o controle sobre os territórios. As eleições começaram nesta semana em Donetsk e Zaporizhzhia, e devem ocorrer também em Luhansk e Kherson.

A maioria dos candidatos neste pleito pertence ao partido Rússia Unida, de Vladimir Putin, e concorrem sem oposição. Governadores russos defendem a vitória do partido governista.

No entanto, a comunidade internacional não reconhece a legitimidade destas eleições, já que os referendos anteriores foram considerados fraudulentos. Além disso, a Rússia ainda não controla totalmente os territórios.

Sinais indicam que Moscou está sincronizando as eleições com esforços para silenciar as narrativas ucranianas e intimidar os eleitores. Vídeos monitorarão as seções eleitorais o tempo todo. Soldados também supervisionarão os moradores. Isso pode sugerir medo de sabotadores ou falta de controle efetivo.

Analistas apostam que a Rússia deseja demonstrar apoio ao Kremlin por meio de resultados fraudulentos, como ocorreu anteriormente na Crimeia. As eleições de 2014 contaram com violência, desaparecimentos e fraudes, como 123% de participação em uma cidade.

Já há indícios de resistência dos moradores, pressionados a votar sob mira de armas no passado. A Ucrânia pediu que pessoas saiam dos territórios durante o pleito ou não abram as portas.

O governo russo parece temer falta de apoio real e busca intimidar observadores, como a ONG Golos, alvo de perseguição. O objetivo é evitar observação independente durante as eleições presidenciais russas de 2023.

Estender os dias de votação seria forma de aumentar artificialmente a participação e legitimar candidatos apoiados pelo Kremlin. Contudo, a comunidade internacional não aceita a anexação promovida pela Rússia.

Mesmo assim, Moscou poderá usar os resultados fraudulentos no futuro para dizer que o debate sobre o status dos territórios já foi encerrado. Isso dificultaria eventuais negociações para devolver as áreas à Ucrânia.

As eleições são, portanto, parte de um plano maior de Putin para consolidar o controle sobre as terras roubadas e suprimir os moradores ucranianos.

AR News


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