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O relatório do Conselho Empresarial China-Brasil aponta que o investimento da China no Brasil caiu para o menor patamar em 13 anos em 2022. Os gastos chineses somaram apenas US$ 1,3 bilhão no ano passado, o que representa uma queda de 78% em relação aos anos anteriores. Esse é o valor mais baixo desde 2009.
A desaceleração econômica da China e obstáculos regulatórios no Brasil foram apontados como os principais motivos para a redução drástica nos aportes. A economia chinesa vem enfrentando problemas como baixa liquidez e necessidade de equilibrar as dívidas dos governos regionais. Além disso, mudanças na estratégia de investimentos externos adotada por Pequim também contribuíram para o arrefecimento no Brasil.
Como consequência, o Brasil deixou a segunda posição e caiu para a nona entre os principais destinos de investimentos estrangeiros da China no mundo. Pela primeira vez, a Argentina ultrapassou o Brasil e ficou em segundo lugar, atrás apenas do Canadá.
Por outro lado, o relatório destaca que há otimismo no setor automotivo. Montadoras chinesas que atuam no Brasil indicaram planos de ampliar suas fábricas e modelos produzidos localmente. Apesar da desaceleração geral, o segmento automotivo segue como um dos poucos com perspectivas positivas de receber novos aportes chineses.
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