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Dados alarmantes revelam o alto número de mortes de migrantes na fronteira entre os Estados Unidos e o México

A fronteira entre os Estados Unidos e o México é a rota terrestre mais mortal para os migrantes, com mais de 680 mortes e desaparecimentos no último ano.

Muro de fronteira internacional entre EUA e México perto de Tijuana Baja California

A fronteira entre os Estados Unidos e o México tem sido trágica para os migrantes, com um alto número de mortes e desaparecimentos ocorrendo ao longo do ano passado. Segundo a agência de migração da ONU (OIM), pelo menos 686 pessoas perderam suas vidas ou desapareceram nessa rota terrestre, tornando-a a mais mortal do mundo para os migrantes.

Aproximadamente metade dessas mortes ocorreu durante a perigosa travessia dos desertos de Sonora e Chihuahuan. Esses números alarmantes destacam a necessidade urgente de ação por parte dos Estados envolvidos. A diretora regional da OIM para a América Central e do Norte e o Caribe, Michele Klein Solomon, enfatizou a importância de melhorar a coleta de dados e agir com base nesses dados para tornar as rotas de migração regulares e seguras mais acessíveis.

No total, ocorreram 1.457 mortes e desaparecimentos de migrantes nas Américas em 2022, tornando este o ano mais mortal já registrado, de acordo com a OIM. Esses números, no entanto, são considerados estimativas mínimas, já que muitas mortes provavelmente não foram registradas devido à falta de dados adequados.

Outras tendências preocupantes também foram observadas nas Américas, como um aumento de mais de 42% nas mortes nas rotas migratórias do Caribe no último ano e a situação dramática contínua no Darien Gap. Esta perigosa selva entre o Panamá e a Colômbia registrou 141 mortes documentadas de migrantes em 2022.

A OIM revelou que, de acordo com suas pesquisas com pessoas que tentaram atravessar essa região, uma em cada 25 relatou que alguém com quem viajavam havia desaparecido. Esse desconhecimento sobre o destino dos migrantes cria um profundo impacto nas famílias que ficam para trás em busca de seus entes queridos desaparecidos.

Diante desses números alarmantes, agências como a OIM e a Agência das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) estão defendendo uma abordagem colaborativa, abrangente e regional para responder às necessidades humanitárias e de proteção das pessoas em movimento em toda a região. É essencial que os Estados atuem para garantir rotas de migração seguras e regulares, reduzindo a perda de vidas e oferecendo proteção adequada aos migrantes.
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