Suprema Corte derruba programas de cotas nos EUA,mas ABRF discorda

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A Associação de Instalações de Recursos Biomoleculares (ABRF) discorda da recente decisão da Suprema Corte de derrubar programas de ação afirmativa nas admissões universitárias. Essa decisão encerrará a consideração da raça e terá um amplo impacto negativo na diversidade nas universidades e além.

As políticas de ação afirmativa promoveram a equidade por 40 anos

As políticas de ação afirmativa basearam-se em 40 anos de precedentes legais para promover a equidade. Originalmente, visavam impor leis de direitos civis e garantir igualdade de oportunidades. Agora, 50 anos depois, a Suprema Corte considera essas políticas desnecessárias e inconstitucionais.

Mas o impacto vai além das admissões. Faculdades que recebem financiamento federal já começaram a acatar a decisão, encerrando programas de bolsas e recrutamento que consideram raça. Isso afetará o número de profissionais de saúde negros, latinos e indígenas, piorando as disparidades de saúde.

A decisão abre precedente para novas leis discriminatórias

Além disso, 22 estados apresentaram projetos de lei para banir escritórios e funcionários de diversidade nas faculdades, treinamentos obrigatórios de diversidade, e o uso de raça em admissões e contratações. A decisão abre precedente para novas leis discriminatórias.

A ABRF reafirma seu compromisso com acesso equitativo e diversidade. Está se associando com faculdades comunitárias para aumentar o acesso de grupos historicamente excluídos à ciência biomolecular. Também apoia a visão dos presidentes Kennedy e Johnson de que a igualdade de oportunidades exige ações afirmativas deliberadas.

A ABRF continua comprometida em construir acesso equitativo e promover diversidade, apesar desta decisão. Sua parceria com faculdades comunitárias para expandir a educação técnica bioanalítica é um exemplo disso. Ao abrir espaço para estudantes de grupos sub-representados, a ABRF espera continuar o legado das políticas originais de ação afirmativa.

Em resumo, a ABRF vê a decisão da Suprema Corte de derrubar ações afirmativas como um grande retrocesso para a diversidade e acesso equitativo na educação superior e além. Mas continua comprometida em encontrar novas maneiras de promover oportunidades para grupos historicamente marginalizados. Isso inclui parcerias inovadoras com instituições como faculdades comunitárias, continuando a busca por justiça e igualdade mesmo diante de obstáculos legais.

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