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Médicos propagam desinformação sobre vacinas e tratamentos da COVID-19, aponta estudo

Estudo revela que 52 médicos americanos espalharam desinformação sobre COVID-19

consultório médico


Estudo alarmante mostra que os médicos podem ser uma fonte insidiosa de desinformação


Desinformação médica sobre COVID pode ter exacerbado mortes evitáveis, indica pesquisa

Um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Massachusetts Amherst revelou que 52 médicos norte-americanos compartilharam informações falsas sobre a COVID-19 em redes sociais e outras plataformas online. Entre as alegações infundadas estavam que a maioria dos vacinados contra a COVID morreria até 2025.

Os autores destacam que a desinformação sobre a pandemia potencialmente exacerbou uma crise de saúde pública global que matou quase 7 milhões de pessoas. Cerca de um terço das mais de 1 milhão de mortes nos EUA poderiam ter sido evitadas seguindo orientações de saúde pública.

O estudo identificou postagens de 2021 e início de 2022 contendo desinformação sobre COVID atribuída a médicos nos EUA. Os 52 médicos atuavam em 29 estados, e cerca de um terço já estavam envolvidos há décadas em grupos propagadores de desinformação médica.

O Twitter foi a plataforma mais usada, com 37 médicos espalhando informações falsas para mais de 9 milhões de seguidores. Vinte médicos postaram em 5 ou mais plataformas de rede social, e 40 em 5 ou mais sites, incluindo veículos de mídia.

A desinformação foi categorizada em: medicamentos, vacinas, máscaras/distanciamento e outras alegações infundadas. A maioria dos médicos compartilhou em mais de uma categoria.

Entre os exemplos, a alegação de que a maioria dos casos ocorreu em vacinados, embora seja verdadeira, é enganosa sem contextualizar que a maior parte da população estava vacinada. Em dezembro de 2022, a taxa de mortalidade de não vacinados foi 3 vezes maior.

Outras alegações falsas eram que as vacinas causavam infertilidade, danos imunológicos, doenças crônicas em crianças e câncer. Ivermectina e hidroxicloroquina também foram falsamente promovidas como tratamentos eficazes, apesar de ensaios clínicos demonstrarem o contrário.

Sobre máscaras, foi dito falsamente que seu uso obrigatório não reduzia infecções e que prejudicava o desenvolvimento infantil. Teorias conspiratórias também foram disseminadas, como a de que o vírus vazou de um laboratório chinês ou foi disseminado a partir de um estudo encoberto.

Atualmente não existem leis federais contra desinformação médica online. Os autores destacam que a orientação deve vir da ciência, que depende de um conjunto extenso de pesquisas, com ênfase em transparência e revisão por pares.

Não está claro o motivo de uma pequena fração dos mais de 1 milhão de médicos americanos espalhar informações falsas sem comprovação. Os autores sugerem que sejam feitas mais pesquisas sobre motivação, observando que propagar desinformação se tornou uma indústria lucrativa.

O estudo provavelmente não capturou toda a extensão do problema, pois focou no período após as plataformas começarem a combater a desinformação, e não avaliou ambientes como atendimentos clínicos.

Os autores concluem que médicos de diferentes especialidades e regiões contribuíram para a "infodemia". Cuidados de saúde éticos e de qualidade dependem de confiança entre profissionais, pacientes e sociedade. O estudo foi publicado no JAMA Network Open.

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