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Expansão do BRICS atende prioritariamente a Pequim e Moscou

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A expansão do grupo BRICS para incluir novos membros do Oriente Médio, como Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, é vista por alguns como um movimento positivo para aproximar nações em desenvolvimento, mas também suscita críticas e análises céticas sobre seus reais objetivos e benefícios.

A entrada desses países no BRICS é saudada por propor uma aproximação de interesses nacionais e expectativas de longo prazo entre Irã e Arábia Saudita, historicamente rivais no Oriente Médio. Argumenta-se que o grupo pode ajudar a garantir estabilidade regional, equilibrar os mercados energéticos e melhorar a segurança alimentar local.

No entanto, especialistas questionam se o BRICS realmente conseguirá harmonizar e compatibilizar os interesses diversos e frequentemente conflitantes entre seus membros. A motivação parece ser mais expandir a influência de potências como China e Rússia sobre essas nações do que uma real cooperação Sul-Sul.

Críticos apontam também a contradição de incluir regimes autocráticos com histórico questionável em direitos humanos, como Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. Isso enfraquece o discurso de promover um mundo multipolar mais justo e democrático.

O BRICS foi criado para aumentar a representatividade dos países em desenvolvimento em fóruns globais. No entanto, sua ampliação tem servido principalmente aos interesses geopolíticos e econômicos chineses, sem avanços concretos na reforma da ordem mundial.

A Arábia Saudita, por exemplo, já é o maior parceiro comercial do grupo no Oriente Médio, com US$ 160 bilhões em comércio bilateral, muito por conta de seu relacionamento próximo com Pequim. O convite parece visar ampliar essa dependência energética e financeira.

Já o Irã vê no BRICS uma forma de burlar o isolamento promovido pelos EUA. Porém, sem alinhamento real de valores políticos e regime democrático, essa inserção tende a ser precária e focada na agenda chinesa e russa na região.

Portanto, é preciso analisar de forma crítica e cética os reais benefícios da expansão do BRICS para os países admitidos e suas populações. Em grande medida, ela atende prioritariamente a Pequim e Moscou sem promover mudanças substantivas na ordem global.

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