DOJ: fraudadores de fundos da COVID gastaram em assassinatos e luxo

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Fraudes bilionárias em fundos da COVID financiaram crimes violentos

O Departamento de Justiça dos EUA anunciou na quarta-feira que 371 americanos foram acusados de roubar cerca de US$ 836 milhões em fundos federais de ajuda contra a COVID-19. As acusações são resultado de uma investigação nacional de 3 meses, entre maio e julho.

Ajuda emergencial da COVID bancou assassinatos, diz DOJ

Acusados de roubo de fundos da COVID já somam US$ 836 milhões

O DOJ disse estar focado em responsabilizar aqueles que se aproveitaram ilegalmente dos programas emergenciais em um momento difícil para o país. Dentre os acusados, 63 são membros de gangues e têm ligação com crimes violentos. Alguns usaram o dinheiro público para pagar assassinatos, segundo as autoridades.

Fraudadores de auxílio COVID gastaram fortunas em carros e joias

Os fundos fraudados incluem seguro-desemprego pandêmico e verbas para pequenas empresas, como empréstimos do Paycheck Protection Program. No total, o DOJ já recuperou US$ 1,4 bilhão desviados e acusou mais de 3 mil pessoas por corrupção desde o início da pandemia.

Uma investigação apontou que 17% dos empréstimos do PPP, cerca de US$ 200 bilhões, foi roubado por fraudadores para bens de luxo pessoal. Na operação recente, 119 réus já foram condenados e o DOJ garantiu de volta US$ 231 milhões aos cofres públicos.

O procurador-geral chamou a ação de mensagem clara de que, mesmo com o fim da emergência sanitária, o governo continua vigilante contra as fraudes bilionárias com dinheiro público durante a pandemia. Os esforços para punir os corruptos estão longe do fim, segundo as autoridades.

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