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Ativistas pedem à OEA mais "pressão" sobre Nicarágua, Cuba e Venezuela

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro
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Ativistas fizeram a reivindicação às vésperas da Assembleia Geral da entidade que será realizada em Washington

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WASHINGTON.- Ativistas da sociedade civil pediram à Organização dos Estados Americanos ( OEA ) “maior pressão” sobre as ditaduras da Nicarágua , Cuba e Venezuela, no marco da próxima Assembléia Geral da organização.
O mais alto órgão que decide as políticas gerais da OEA se reunirá em Washington para tratar, entre outros temas, do projeto de resolução “A crise dos direitos humanos na Nicarágua”.


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Antes da sessão de abertura, está agendada uma reunião informal entre os Observadores Permanentes e representantes da sociedade civil.

"Precisamos de fatos, não de palavras", disse à AFP o cubano Félix Llerena, 26, que pede "a condenação da falta de democracia em Cuba, Venezuela e Nicarágua".

Os ativistas pedem à OEA "maior pressão sobre os regimes" desses países, que "questionam a capacidade de ação de uma organização que visa justamente prevenir (...) o que está acontecendo", afirmou o nicaraguense Max Jerez, 29 anos.

Jerez é um dos 222 ex-presos políticos expulsos para os Estados Unidos em fevereiro passado pelo regime ditatorial do presidente Daniel Ortega e sua esposa Rosario Murillo.

A Nicarágua anunciou sua saída da OEA depois que a organização não reconheceu as eleições de 2021 nas quais Ortega foi reeleito com seus possíveis rivais na prisão ou no exílio.

O rascunho sobre a Nicarágua, apresentado por Estados Unidos, Canadá, Chile, Costa Rica e Antígua e Barbuda, é motivo de divergência.

O governo do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, por meio de sua missão permanente junto à OEA, pediu mudanças que enfraquecessem a mensagem, pedindo, por exemplo, a eliminação de uma frase que expressasse "preocupação com os relatos sobre a deterioração da situação dos direitos humanos das mulheres, povos indígenas e afrodescendentes", ou outro que afirma que "o agravamento das condições fez com que centenas de milhares de nicaraguenses deixassem o país desde 2018".

Também qualifica termos: substitui “restringir” por “pode restringir” e “retorno da democracia” por “fortalecimento da democracia”, entre outros.

O expresso nicaraguense Alex Hernández, 32 anos, descreveu essas mudanças como "inúteis".

"Parece-me canalha que por razões ideológicas tentam tornar invisível o que está acontecendo", disse à AFP.

"Quero dizer-vos que está a acontecer e nós somos testemunhas disso, somos perseguidos, fomos presos, fomos exilados, tiraram-nos a nacionalidade e despojaram-nos dos nossos bens", acrescentou.

Jerez também criticou "a narrativa do governo brasileiro que busca dar apoio ao regime de Ortega".

Na semana passada, um representante da missão brasileira junto à OEA afirmou que a intenção de seu país é "continuar discutindo e negociando" o texto para "encontrar uma redação que seja mais ampla e aberta".

Cuba deixou de participar da OEA em 1962.


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Com Agências

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