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| Um arqueólogo da Universidade de San Marcos trabalha no local de um enterro pertencente à cultura pré-colombiana Chantay, que foi encontrado em um cemitério na montanha Macaton, no centro-norte do vale Huaral, em Huaral, Peru (crédito: REUTERS) |
Um explorador espanhol do século 17 descreveu o templo como sendo usado para invocações demoníacas e mencionou uma universidade de bruxaria nas proximidades.
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Arqueólogos da Universidade Jagiellonian e da Universidade de São Marcos escavaram os restos de um templo em Barranca, Peru.
Localizado na colina Cerro Colorado, quatro montes misteriosos foram identificados como pontos com potencial significado arqueológico. Mais tarde, foi revelado que os montes continham restos humanos e uma grande estrutura.
O projeto para explorar a área começou em 2022 e as descobertas foram anunciadas em fevereiro deste ano, informou o Nauka W Polsce.
"Já durante a primeira pesquisa de levantamento, ou seja, escavações em escala muito limitada, encontramos restos de arquitetura monumental feitos de tijolos secos e blocos de pedra" - disse Łukasz Majchrzak, bioarqueólogo do projeto, de acordo com Nauka W Polsce.
O explorador espanhol Antonio De La Calancha, que morreu em 1654, relatou que a área estava infestada de feitiçaria. Ele afirmou que o templo é onde os feiticeiros se reuniam e que havia uma universidade de bruxaria. Calancha, que também era clérigo, afirmou que os moradores foram repreendidos por um demônio por se associarem a ele. Na Europa, os deuses de outras culturas eram frequentemente descritos como demônios.
No monte mais alto, corpos foram descobertos envoltos em tecidos de alta qualidade e pintados.
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🖥️ FONTES :
"Um deles (tecidos), de 3 metros de comprimento, foi decorado com representações zoomórficas e é único - tecidos semelhantes não foram encontrados em todos os Andes até agora", acrescentou Majchzrak, de acordo com Nauka W Polsce.
Os corpos foram datados por carbono de 772 dC a 989 dC, o que significava que eram do período do Império Wari. A estrutura foi datada de muito mais tarde, de 2.500 aC a 2.200 aC.
“Os andinos costumavam montar necrópoles em locais de culto abandonados. Este também foi o caso aqui porque as sepulturas foram cavadas em estruturas que eram vários milhares de anos”, explicou Majchzrak, de acordo com Nauka W Polsce.
Um dos corpos foi identificado como sendo de uma criança de seis anos. O crânio foi propositadamente deformado. Dois montes ainda precisam ser explorados.
📙 GLOSSÁRIO:
Com Agências
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