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Nova CoronaVac: uma vacina trivalente contra a Covid-19 - ômicron, delta e cepa original do SARS-CoV-2

Testes iniciais da CoronaVac trivalente contra ômicron, delta e cepa original do SARS-CoV-2 foram promissores
Nova vacina aguarda autorização para ensaios clínicos; outra versão específica contra ômicron já é testada em humanos
A atualização das vacinas é importante uma vez que todos os imunizantes disponíveis hoje têm eficácia reduzida contra a ômicron. O surgimento de variantes é um processo natural – com o tempo, as cepas tendem a ser menos letais para que o vírus possa se perpetuar, mas podem ser mais transmissíveis, o que reforça a importância da vacinação. “A dose de reforço é essencial nesse contexto. Independente da vacina aplicada, recomendo fortemente que todos tomem a terceira dose”, reforça Weining.  Vale lembrar que nenhuma vacina protege completamente contra a infecção, mas reduz muito as chances de desenvolver uma doença grave. O atual surto em Xangai, por exemplo, é prova disso: mais de 95% das pessoas que testam positivo na cidade chinesa são assintomáticas ou apresentam sintomas leves, justamente por já terem sido vacinadas. Já na nova onda em Hong Kong, 90% dos óbitos são de pessoas que não foram imunizadas ou não completaram o esquema vacinal, principalmente idosos.  Em comunicado oficial, a Sinovac informou que continuará cooperando com seus parceiros internacionais para estudar a eficácia da versão atual da CoronaVac contra as novas variantes. Uma série de estudos já mostrou que o imunizante induz resposta imune contra a delta e a ômicron. No Chile, por exemplo, a CoronaVac foi 69% efetiva contra internação de crianças por Covid-19 durante um surto da ômicron.
Butantan - vacinas


Publicado em: 27/04/2022

A farmacêutica chinesa Sinovac, parceira do Butantan, está trabalhando no desenvolvimento de uma nova geração da CoronaVac: uma vacina trivalente contra a Covid-19, que combate as variantes ômicron e delta do vírus SARS-CoV-2 e a cepa original de Wuhan. A estratégia é semelhante à da vacina da gripe, atualizada anualmente pelo Instituto Butantan com as cepas mais circulantes do vírus influenza, e os primeiros resultados se revelaram promissores.

“Nosso objetivo é unir as duas cepas mais transmissíveis junto à cepa original em uma única dose. Nós já conduzimos testes em modelos animais e os resultados são muito promissores; o próximo passo são os ensaios clínicos. Em alguns meses, esperamos obter dados que possibilitem a produção de uma nova arma contra a Covid-19”, afirma o vice-presidente da Sinovac, Weining Meng. Em abril, outra versão da CoronaVac específica para ômicron, também desenvolvida pela Sinovac, foi aprovada para ensaios clínicos em Hong Kong (14) e na China (26).

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A atualização das vacinas é importante uma vez que todos os imunizantes disponíveis hoje têm eficácia reduzida contra a ômicron. O surgimento de variantes é um processo natural – com o tempo, as cepas tendem a ser menos letais para que o vírus possa se perpetuar, mas podem ser mais transmissíveis, o que reforça a importância da vacinação. “A dose de reforço é essencial nesse contexto. Independente da vacina aplicada, recomendo fortemente que todos tomem a terceira dose”, reforça Weining.

Vale lembrar que nenhuma vacina protege completamente contra a infecção, mas reduz muito as chances de desenvolver uma doença grave. O atual surto em Xangai, por exemplo, é prova disso: mais de 95% das pessoas que testam positivo na cidade chinesa são assintomáticas ou apresentam sintomas leves, justamente por já terem sido vacinadas. Já na nova onda em Hong Kong, 90% dos óbitos são de pessoas que não foram imunizadas ou não completaram o esquema vacinal, principalmente idosos.

Em comunicado oficial, a Sinovac informou que continuará cooperando com seus parceiros internacionais para estudar a eficácia da versão atual da CoronaVac contra as novas variantes. Uma série de estudos já mostrou que o imunizante induz resposta imune contra a delta e a ômicron. No Chile, por exemplo, a CoronaVac foi 69% efetiva contra internação de crianças por Covid-19 durante um surto da ômicron.

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Fonte:Ipsis Litteris - Butantan
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