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O assassinato de civis na Ucrânia foi planejado pela Rússia antes mesmo da invasão em grande escala em 24 de fevereiro, e essa decisão foi tomada nos “níveis mais altos”, disse o conselheiro de segurança nacional do presidente dos Estados Unidos, Jake Sullivan, em entrevista. com a ABC News em 10 de abril.
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| Conselheiro de Segurança Nacional do Presidente dos Estados Unidos Jake Sullivan (Foto: REUTERS/Leah Millis) |
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Segundo ele, os relatos de tortura e morte de civis ucranianos pelos militares russos, em particular em Bucha, foram "horríveis, mas não surpreendentes".
Sullivan também disse que os dados de inteligência dos EUA sugerem que a Rússia estava planejando isso antes do início de uma guerra em grande escala.
“Havia um plano dos mais altos níveis do governo russo para atingir civis que se opõem à invasão”, enfatizou.
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Sullivan reconheceu que alguns dos assassinatos e outros crimes foram cometidos pelos militares russos “sem orientação de cima”.
“Acho que algumas dessas unidades se envolveram nesses atos de brutalidade, essas atrocidades, esses crimes de guerra, mesmo sem orientação de cima. Mas não se engane, a questão maior de crimes de guerra e atrocidades em larga escala na Ucrânia está aos pés do Kremlin e aos pés do presidente russo”, disse ele.
Anteriormente, Sullivan afirmou que o general russo Alexander Dvornikov, que assumiu a gestão das forças de ocupação da Federação Russa na guerra contra a Ucrânia, continuaria a realizar ataques brutais contra civis.
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