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Acabou a terceira via , a missão de Joaldo e Obras inacabadas - Jornalista Pedro Oliveira

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PARA REFLETIR
“Muitas vezes é a falta de caráter que decide uma partida. Não se faz literatura, política e futebol com bons sentimentos”.
(Nelson Rodrigues)
Jornalista Pedro Oliveira
Jornalista Pedro Oliveira



Acabou a terceira via

Saiu esta semana a primeira pesquisa eleitora sem a presença do ex-juiz Sergio Moro na disputa mostrando um quadro o qual se acentua o confronto entre Lula e Bolsonaro, sem a presença da terceira via.
A arapuca montada para tirar Moro da disputa presidencial, filiando-o à União Brasil, na verdade implodiu qualquer tentativa de gerar essa terceira força competitiva. Esse é o grande feito de Luciano Bivar e ACM Neto. Com o pretexto de criar o Centro Democrático, o que se fez foi liquidá-lo definitivamente. O eleitorado de Moro foi pulverizado, e o saldo para os outros candidatos da Terceira Via é igual a zero. 
Mas é ainda pior do que isso. Duas semanas atrás, os nomes da Terceira Via, somados, tinham uma desvantagem de 11 pontos para Jair Bolsonaro. Agora essa margem disparou para 24 pontos, porque ele subiu de 26% para 30% e a Terceira Via perdeu aqueles 9 pontos.
Não precisa ser especialista em política, pois é uma conta matemática. Acabou a terceira via.

A missão de Joaldo

O jornalista Joaldo Cavalcante foi o primeiro nome do deputado Paulo Dantas, futuro governador, indicado e empossado na interinidade do desembargador Klever Loureiro para “preparar a casa” para seu inquilino daqui há alguns dias. 
Para os que fazem a pauta política não foi surpresa, mas a constatação de um fato previsto e aplaudido. 
Jornalista e escritor, com formação superior em Comunicação Social e pós-graduação em Assessoria de Comunicação e Marketing. Foi presidente do Sindicato dos Jornalistas de Alagoas. Ex-secretário de Comunicação da Prefeitura de Maceió, e secretário de Comunicação do Estado por dois governos consecutivos, além de diretor de comunicação da Assembleia Legislativa.
Joaldo que é um profissional laureado e construtor de imagens positivas de seus “assessorados” terá uma desafiante missão: fazer se tornar viável a candidatura de Paulo Dantas, na capital e interior, onde o mesmo possui capilaridade eleitoral menor que seus concorrentes.
Faça-se uma ressalta: Joaldo não é marqueteiro e torço para que estes não atrapalhem o seu trabalho, no qual ele é o melhor. 

Calem a boca!

Depois de uma acirrada discussão entre dois deputados, que perderam a compostura com agressões mutuas, em plenário, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Victor, perdeu a paciência e colocou ambos em seus devidos lugares quando bradou: “A nossa legislatura é digna de qualquer Parlamento, de qualquer país civilizado do mundo. Quem quiser ficar contra minha fala, respeitarei, mas estamos dando exemplo ao país e, se fossemos um país, daríamos exemplo ao mundo. Tenho certeza absoluta que a gente deu conta do recado”. Deu sim, presidente e um recado bem dado. 

Obras inacabadas

Os deputados estaduais Cabo Bebeto (PL) e Davi Maia (União Brasil) anunciaram, que vão acionar o Ministério Público de Alagoas (MPAL) para que seja investigada a inauguração de obras inacabadas no apagar das luzes do governo de Renan Filho (MDB). Eles acusam o ex-governador de prática de improbidade administrativa.
Eles denunciam que Renan Filho e seus secretários, ao entregarem o Marco dos Corais (no antigo Alagoinhas) e o Hospital da Criança (no Jacintinho), sem finalizar a construção, descumprem a Lei Ordinária nº 8.522, de 07 de outubro de 2021, que veda a inauguração parcial ou incompleta de obras públicas. 

Samba do crioulo doido

Os partidos União Brasil, MDB, PSDB e Cidadania informaram que anunciarão em 18 de maio o nome de um "candidato de consenso" para a disputa da Presidência da República.

A informação foi dada em nota assinada pelos presidentes dos quatro partidos — Luciano Bivar (União Brasil), Baleia Rossi (MDB), Bruno Araújo (PSDB) e Roberto Freire (Cidadania).

O imbróglio poderá repercutir e muito na eleição majoritária de Alagoas, que já está por demais complicada. Os principais adversários, Rodrigo Cunha e Paulo Dantas poderão e é muito provável, terão o mesmo candidato para presidente, mesmo que apenas formalmente. Será que o eleitor vai entender? É ou não o verdadeiro “samba do crioulo doido”? (da música de Sergio Porto).

Cassação de vereadores

Alagoas, como sempre, aparece em posição retardada quando se trata de demandas que dependam do poder Judiciário. Agora mesmo na questão das cassações de vereadores por infringência da regra das cotas de gênero, embora os juízes do interior tenham agido com rapidez, os processos empacam ao chegar no Tribunal de Justiça, enquanto as Câmaras Municipais continuam com vereadores denunciados e cassados em primeira instância. A questão já foi decidida em vários estados com a condenação dos que burlaram a lei eleitoral nas últimas eleições.

A cota de gênero existe desde a promulgação da Lei 9.504/1997 – Lei das Eleições. O §3º do art. 10 dispõe que cada partido político preencherá o mínimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada gênero. Essa disposição é aplicada tendo em vista o número de candidaturas efetivamente requeridas pelo partido, a fim de garantir ao gênero minoritário, a participação na vida política do país.

Lira está certo

Setores da imprensa fizeram críticas ao deputado Arthur Lira, presidente da Câmara, quando ele afirmou que “tem que pegar um bispo para ser diretor da Petrobrás”, para exemplificar a dificuldade para que um nome indicado preencha os requisitos da lei 13303/2016 - lei das estatais -. Na realidade a lei, que vem do governo Michel Temer, precisa ser revista e adequada. Se por um lado é benéfica ao impedir que sindicalistas e dirigentes partidários ocupem cargos de conselheiros ou diretores e que a ocupação desses cargos seja diretamente politizada, por outro cria barreiras para que executivos de alta capacidade sejam barrados, apenas porque não “contam tempo de serviço público”. A chegou no momento certo, mas exagerou na dose.


Pílulas do Pedro

Está pesado o clima na coligação de oposição, comandada por Rodrigo Cunha, tudo por causa de um “estranho no ninho”, bancado pelo prefeito JHC.



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Coluna Pedro Oliveira

Jornalista e escritor. Articulista político . Pós graduado em Ciências Políticas pela UnB. É presidente do Instituto Cidadão, membro da União Brasileira de Escritores e da Academia Palmeirense de Letras. 
Pedro Oliveira - https://resumopolitico.com.br/.
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Atenção: Este é um texto pessoal da Coluna do Jornalista Pedro Oliveira, e as visões desta matéria não necessariamente refletem a opinião do Blog Site AR NEWS
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