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Vacinação materna COVID-19 não está ligada a maus resultados infantis |
Um novo estudo sobre os resultados entre bebês cujas mães receberam a vacina Pfizer-BioNTech mRNA na gravidez mostrou que nenhum resultado prejudicial foi associado à vacinação materna, incluindo parto prematuro, baixo peso ao nascer para a idade gestacional (PIG), malformações congênitas e morte infantil.
Foi publicado ontem no JAMA Pediatrics .
O estudo de coorte de base populacional, que incluiu todos os nascidos vivos únicos de março a setembro de 2021, incluiu mulheres e bebês atendidos em uma grande organização de saúde estatal em Israel. Um total de 24.288 recém-nascidos elegíveis foram incluídos, dos quais 16.697 foram expostos no primeiro (2.134 bebês) ou segundo (9.364) trimestre à vacinação materna no útero.
Em janeiro de 2021, Israel recomendou oficialmente a vacinação com a vacina Pfizer de duas doses para todas as mulheres grávidas. As mulheres que foram vacinadas na gravidez tendem a ser mais velhas, mais ricas e têm maior aceitação da vacina contra a gripe sazonal.
O risco de qualquer malformação congênita não foi significativamente diferente entre bebês expostos ou não expostos, com uma razão de risco (RR) de 0,69 (intervalo de confiança [IC] 95%, 0,44 a 1,04), semelhante ao RR para malformações cardíacas de 0,75 (95 % CI, 0,43 a 1,26). O risco de malformações cardíacas maiores foi menor no grupo exposto, com RR de 0,46 (IC 95%, 0,24 a 0,82), descobriram os autores. Não foram observadas diferenças para internação.
"Este grande estudo nacionalmente representativo examinou vários resultados congênitos e não detectou aumento do risco de morbidade ou mortalidade infantil precoce entre nascidos vivos expostos à vacinação BNT162b2 [Pfizer] em comparação com bebês não expostos", concluíram os autores.
Fonte: Estudo JAMA
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