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Maceió está em nível alto de crescimento da COVID-19 , aponta Infogripe

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O crescimento das taxas no final de 2021 e início de 2022 resultou em piora nos casos de SRAG por Covid-19 para crianças de 0 a 11 anos, diz FIOCRUZ  
Apenas 9 das 27 unidades federativas apesentam sinal de crescimento nas últimas seis semanas: Acre, Alagoas, Mato Grosso, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Rondônia.
Infogripe - Fiocruz
Infogripe - Fiocruz


Em 11 dos 27 estados observa-se ao menos uma macrorregião de saúde com sinal de crescimento nas tendências de longo ou curto prazo: Amazonas, Pará e Rondônia no Norte; Alagoas, Bahia, Paraíba e Piauí no Nordeste; Minas Gerais no Sudeste; Mato Grosso do Sul no Centro-Oeste; Rio Grande do Sul e Santa Catarina no Sul.



O Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (17/2), apresenta sinal forte de queda nas tendências de longo prazo (últimas seis semanas) e de curto prazo (últimas três semanas) nos casos notificados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). A análise compreende o período entre 6 e 12 de fevereiro, da Semana Epidemiológica (SE) 6, e tem como base os dados inseridos no SivepGripe até 14 de fevereiro.

O documento ressalta que apesar do resultado positivo apresentado na última semana, com tendência de queda dos casos SRAG nos estados, é possível observar que o crescimento das taxas no final de 2021 e início de 2022 resultou em piora nos casos de SRAG por Covid-19 para crianças de 0 a 11 anos. No caso dos idosos de 80 anos ou mais, a combinação entre epidemia de gripe junto à retomada de crescimento da Covid-19 no período resultou no maior número de casos de SRAG semanais, com cerca de 4,8 mil novos casos na SE 3, superando os cerca de 4,5 mil casos registrados na SE 9 do ano anterior, avaliam os pesquisadores.

Observa-se que apenas 9 das 27 unidades federativas apesentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e 15 estados apresentam sinal de queda na tendência de longo prazo e estabilidade ou queda no curto prazo (últimas três semanas). Entre as capitais, 10 das 27 apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas seis semanas), 3 apresentam sinal de crescimento apenas na tendencia de curto prazo (últimas três semanas), em 12 há sinal de queda na tendência de longo prazo e em duas delas a tendência de curto prazo apresenta sinal moderado de crescimento.

De acordo com os indicadores de transmissão comunitária de SRAG apresentados no documento, todas as capitais se encontram em macrorregiões de saúde com nível alto ou superior, sendo a maioria em nível alto. Das 27 capitais, nenhuma integra macrorregião de saúde em nível pré-epidêmico ou epidêmico, 16 estão em macros em nível alto (Belém, Cuiabá, Florianópolis, Fortaleza, Macapá, Maceió, Manaus, Palmas, Porto Alegre, Porto Velho, Recife, Rio Branco, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís e Vitória), 9 em nível muito alto (Aracaju, Boa Vista, Brasília, Curitiba, Goiânia, João Pessoa, Natal, São Paulo e Teresina), e 2 em nível extremamente alto (Belo Horizonte e Campo Grande).

Estados e Distrito Federal

As 27 unidades federativas apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas 6 semanas) até a SE 6: Acre, Alagoas, Mato Grosso, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Rondônia. No Amapá observa-se sinal de crescimento apenas na tendência de curto prazo (últimas 3 semanas), com sinal de estabilidade em relação à análise de longo prazo. Em 15 estados observa-se sinal de queda na tendência de longo prazo: Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins. A tendência de curto prazo em todas essas unidades aponta sinal de estabilidade ou queda. Dentre os estados que apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo, Paraíba e Rio Grande do Sul apresentam sinal de queda na tendência de curto prazo, sugerindo possível início de reversão. No Rio de Janeiro há indício de possível interrupção da tendência de crescimento, com sinal de estabilidade na tendência de curto prazo.


Capitais

Nas capitais, 10 das 27 apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) até a SE 6: Belém, Plano Piloto de Brasília e arredores, Boa Vista, Cuiabá, Goiânia, Natal, Palmas, Porto Velho, Rio Branco e Teresina. Em outras três observa-se sinal de crescimento apenas para a tendência de curto prazo (últimas três semanas): Curitiba, Macapá e São Luís. Em Belo Horizonte, Campo Grande, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, João Pessoa, Manaus, Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Luís, São Paulo e Vitória observa-se sinal de queda na tendência de longo prazo. Em Belo Horizonte, Fortaleza, João Pessoa, São Paulo e Vitória o sinal de queda também está presente na tendência de curto prazo. Já em Curitiba e São Luís a tendência de curto prazo apresenta sinal moderado de crescimento.

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