SINMED de Alagoas alerta sobre a escassez de vagas de UTI

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ESCASSEZ DE VAGAS DE UTI

Chegou mais rápido do que esperávamos, e de forma bastante acelerada, os novos casos de COVID-19 pós eleitoral.

Tanto a rede pública como a privada já estão à beira do colapso, mas em recente live o secretário Alexandre Ayres disse que Alagoas não vai retroceder as fases da pandemia, mas não falou quando serão montados novamente os hospitais de campanha e demais unidades de reforço, apesar da ocupação dos leitos de UTI já ser uma realidade preocupante.

Dos 80 leitos de UTI adultos disponíveis na capital, 40% estão ocupados.
Em todo interior são 64 leitos de UTI, mas 27 estão ocupados (42%).
Em Maceió, somente no Hospital da Mulher, por exemplo, onde há 45 leitos de UTI adultos, a ocupação é de 51%.
No HGE e HDT a situação também está semelhante.

No interior, uma das maiores unidades de referência, a UE do Agreste, que tem 20 leitos UTI adultos, a taxa de ocupação é de 55%.
O Hospital Santa Rita, em Palmeira dos Índios, tem apenas seis leitos de UTI, 50% ocupados;
o Hospital Clodolfo Rodrigues, de Santana do Ipanema, tem 10 leitos de UTI, 60% ocupadas.
Já a Santa Casa de São Miguel dos Campos, pasmem, tem somente um leito de UTI, ocupado, claro.

Na rede privada os diretores já anunciaram desde a última segunda-feira suspensão do atendimento eletivo para que os leitos fiquem disponíveis aos pacientes de Covid, mas a capacidade já está praticamente comprometida.

A pergunta que não quer calar é: onde encontrar leitos para a demanda da segunda onda da pandemia?

A previsão da chegada da vacina em Alagoas é para fevereiro de 2021, segundo afirmou Alexandre Ayres, sem detalhar sobre as providências para disponibilização de um número maior de leitos.

Fonte: Coluna do SINMED AL