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Monitoramento dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vírus Zika - MARÇO 2018

Monitoramento dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vírus Zika - MARÇO 2018

BOLETIM MS
Boletim Epidemiológico


Dengue 


Em 2017, entre a SE 1 e a SE 52, foram registrados 251.711 casos prováveis de dengue, e em 2016, 1.483.623 (Figura 1). Em 2018, até a SE 7 (31/12/2017 a 17/02/2018), foram registrados 32.161 casos prováveis de dengue no país (Tabela 1), com uma incidência de 15,5 casos/100 mil hab., e outros 11.592 casos suspeitos foram descartados. Em 2018, até a SE 7, a região Sudeste apresentou o maior número de casos prováveis (12.939 casos; 40,2%) em relação ao total do país. Em seguida aparecem as regiões Centro-Oeste (10.468 casos; 32,5%), Nordeste (3.686 casos; 11,5%), Norte (2.983 casos; 9,3%) e Sul (2.085 casos; 6,5%)



A análise da taxa de incidência de casos prováveis de dengue (número de casos/100 mil hab.), em 2018, até a SE 7, segundo regiões geográficas, evidencia que as regiões Centro-Oeste e Norte apresentam as maiores taxas de incidência: 65,9 casos/100 mil hab. e 16,6 casos/100 mil hab., respectivamente. Entre as Unidades da Federação (UFs), destacam-se Acre (122,3 casos/100 mil hab.), Goiás (120,4 casos/100 mil hab.) e Mato Grosso (42,9 casos/100 mil hab.) (Tabela 1). Entre os municípios com as maiores incidências de casos prováveis de dengue registradas em janeiro, segundo estrato populacional (menos de 100 mil habitantes, de 100 a 499 mil, de 500 a 999 mil e acima de 1 milhão de habitantes), destacam-se: São Simão/ GO, com 2.350,6 casos/100 mil hab.; Senador Canedo/GO com 599,3 casos/100 mil hab.; Aparecida de Goiânia/GO, com 192,0 casos/100 mil hab.; e Goiânia/GO, com 69,0 casos/100 mil hab., respectivamente 



Casos graves e óbitos de dengue 



Em 2018, até a SE 7, foram confirmados oito casos de dengue grave e 132 casos de dengue com sinais de alarme. No mesmo período de 2017, foram confirmados 55 casos de dengue grave e 602 casos de dengue com sinais de alarme (Tabela 3). Em 2018, até a SE 7, observou-se que a região Centro-Oeste apresentou o maior número de casos confirmados de dengue com sinais de alarme, com 88 casos, e as regiões Sudeste e Centro-Oeste apresentaram a maior número de casos confirmados de dengue grave, com quatro casos em cada região (Tabela 3). Um óbito foi confirmado por dengue até a SE 7 de 2018, no estado de Paraíba. No mesmo período de 2017, foram confirmados 30 óbitos (Tabela 3). Existem ainda em investigação, em 2018, 100 casos de dengue grave e dengue com sinais de alarme e 49 óbitos que podem ser confirmados ou descartados 


Febre de chikungunya 


Em 2017, da SE 1 à SE 52, foram registrados 185.854 casos prováveis de febre de chikungunya, e em 2016, 277.882 (Figura 2). Em 2018, até a SE 7 (31/12/2017 a 17/02/2018), foram registrados 7.406 casos prováveis de febre de chikungunya no país, com uma incidência de 3,6 casos/100 mil hab. (Tabela 5); destes, 4.106 (55,4 %) foram confirmados e outros 951 casos suspeitos foram descartados


Em 2018, até a SE 7, a região Centro-Oeste apresentou o maior número de casos prováveis de febre de chikungunya (3.604 casos; 48,7 %) em relação ao total do país. Em seguida aparecem as regiões Sudeste (1.892 casos; 25,5 %), Nordeste (1.095 casos; 14,8 %), Norte (716 casos; 9,7 %) e Sul (99 casos; 1,3 %) (Tabela 4). A análise da taxa de incidência de casos prováveis de febre de chikungunya (número de casos/100 mil hab.), em 2018, até a SE 7, segundo regiões geográficas, evidencia que a região Centro-Oeste apresenta a maior taxa de incidência: 22,7 casos/100 mil hab. Entre as UFs, destacam-se Mato Grosso (104,7 casos/100 mil hab.), Pará (6,0 casos/100 mil hab.) e Tocantins (5,9 casos/100 mil hab.) (Tabela 4). Entre os municípios com as maiores incidências de chikungunya registradas em janeiro, segundo estrato populacional (menos de 100 mil habitantes, de 100 a 499 mil, de 500 a 999 mil e acima de 1 milhão de habitantes), destacam-se: Nossa Senhora do Livramento/MT, com 424,5 casos/100 mil hab.; Várzea Grande/MT, com 1.143,7 casos/100 mil hab.; Cuiabá/MT, com 31,5 casos/100 mil hab.; e Belém/PA, com 8,5 casos/100 mil hab., respectivamente



Óbitos de chikungunya


Em 2018, até a SE 7, foi confirmado laboratorialmente um óbito por chikungunya e existem ainda sete óbitos em investigação que podem ser confirmados ou descartados. No mesmo período de 2017, foram confirmados 17 óbitos e existiam oito óbitos em investigação 



Febre pelo vírus Zika 


Em 2017, da SE 1 à 52, foram registrados 17.594 casos prováveis de febre pelo vírus Zika no país, e em 2016, 216.207 (Figura 3). Em 2018, até a SE 7, foram registrados 705 casos prováveis de febre pelo vírus Zika no país, com taxa de incidência de 0,3 caso/100 mil hab. (Tabela 7); destes, 117 (16,6%) foram confirmados (dados não apresentados em tabelas). A análise da taxa de incidência de casos prováveis de Zika (número de casos/100 mil hab.), segundo regiões geográficas, demonstra que as regiões Centro-Oeste e Norte apresentam as maiores taxas de incidência: 1,2 caso/100 mil hab. e 0,7 caso/100 mil hab., respectivamente. Entre as UFs, destacam-se Tocantins (4,0 casos/100 mil hab.), Mato Grosso (2,8 casos/100 mil hab.), Rio Grande do Norte (1,7 caso/100mil hab) e Alagoas (1,5 caso/100 mil hab.) (Tabela 7). Em 2017, SE 1 a 52, foi confirmado laboratorialmente um óbito por vírus Zika, no estado de Rondônia. Em 2018, até a SE 7, nenhum óbito por vírus Zika foi confirmado (dados não apresentados em tabelas). Em relação às gestantes, foram registrados 179 casos prováveis, sendo 22 confirmados por critério clínico-epidemiológico ou laboratorial, segundo dados do Sinan-NET (dados não apresentados nas tabelas). Ressalta-se que os óbitos em recém-nascidos, natimortos, abortamento ou feto, resultantes de microcefalia possivelmente associada ao vírus Zika, são acompanhados pelo Boletim Epidemiológico intitulado Monitoramento integrado de alterações no crescimento e desenvolvimento relacionadas à infecção pelo vírus Zika e outras etiologias infecciosas.

BOLETIM COMPLETO AQUI

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