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Minas Gerais atingiu cerca de 90% de cobertura vacinal contra a Febre Amarela

Minas Gerais atingiu cerca de 90% de cobertura vacinal contra a Febre Amarela


Com os dados divulgados no informe do dia 27/02, Minas Gerais atingiu cerca de 90% de cobertura vacinal contra a Febre Amarela. “Isso significa dizer que em torno de 18 ​milhões ​de pessoas já foram vacinadas no Estado. Logo, esses 11 casos confirmados, até o momento, em pessoas imunizadas, representam estatisticamente um valor muito abaixo dos 2 a 5% que não respondem ​à​ vacina. Pode-se então afirmar que a vacina tem a sua eficácia e que, em Minas Gerais, ela está acima da média geral”, afirmou o subsecretário de Vigilância e Proteção à Saúde, Rodrigo Said.
Minas Gerais atingiu cerca de 90% de cobertura vacinal contra a Febre Amarela


Vacina continua sendo o meio mais eficaz de prevenção contra a doença


Cabe ressaltar ainda que a vacina contra Febre Amarela, segundo indicam os estudos acumulados ao longo dos anos, protege de 95% a 98% dos casos, sendo considerada altamente eficaz e segura na prevenção da transmissão do vírus, lembrando que não há nenhuma vacina ou medicamento que alcance 100% de eficácia em sua utilização.


Cobertura vacinal e surgimento de novos casos


Muito se questiona acerca do motivo de estarem surgindo novos casos de febre amarela, mesmo com uma cobertura de cerca de 90% da população em Minas Gerais. Fato esse que pode ser explicado pela doença ser transmitida por vetores que têm uma alta circulação no Estado. “Não é uma transmissão entre seres humanos, como o sarampo ou a gripe, por exemplo, em que a vacina é capaz de garantir uma proteção coletiva. Por isso é que no caso da febre amarela nós temos que atingir uma cobertura de 95 a 100% da população. O vetor está presente no nosso ambiente, circulando com o vírus, e logo as pessoas estarão expostas à doença, caso não tenham se vacinado”, explicou o subsecretário.


Além disso, a concentração de não vacinados ocorre exatamente nas regiões em que há maior exposição aos vetores transmissores, quais sejam as zonas rurais do Estado e próximas a matas, acometendo essas pessoas que ainda não se imunizaram – que são, principalmente, homens em idade ativa. A questão cultural relacionada a esse público de, via de regra, não procurar os serviços de saúde para garantir proteção, além da dificuldade de acesso, casa a casa, pelas equipes de saúde dos municípios a essas pessoas não imunizadas, devido à extensa área rural do Estado, são fatores que também ajudam a explicar esse cenário.

Como proteção coletiva, entende-se o efeito obtido quando algumas pessoas são indiretamente protegidas pela vacinação de outras, o que acaba beneficiando a saúde de toda a comunidade. É o mesmo que “proteção de grupo” ou “proteção de rebanho” e funciona quando a pessoa vacinada não transmitirá a doença para outros que não estão imunizados por razões como: são muito novos para tomar alguma vacina; têm algum problema que impede a vacinação; foram vacinados antes, porém, não produziram níveis ideais de anticorpos, logo, não ficaram devidamente imunizados. Fato esse que não ocorre no caso da febre amarela.




Fonte- Editado - Gov MG

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