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O vírus Ebola fez mais uma vítima fora da África

hospital de Leipizig, no leste da Alemanha


Funcionário da ONU que estava internado na Alemanha com ebola morreu na madrugada desta terça-feira (14). Foto do Hospital Universitário de Frankfurt que está preparado para receber pessoas infectadas com o vírus.
Foto:REUTERS/Ralph Orlowski


Segundo o hospital Sankt Georg de Leipizig, o paciente, cuja identidade não foi revelada, tinha 56 anos. “Ele foi hospitalizado na semana passada e morreu apesar do tratamento intensivo que recebeu para combater essa grave doença infecciosa”, informou o boletim médico.


O funcionário da ONU era um dos três casos com ebola que a Alemanha acolheu até o momento. Os outros dois pacientes tratados no país foram hospitalizados no início do mês. Um deles conseguiu se curar e teve alta. O segundo segue internado.


Mobilização internacional contra a epidemia


O Conselho de Segurança da ONU se reúne nesta terça-feira (15), em Nova York, para discutir a propagação do ebola. Estados Unidos e França defendem uma mobilização intensa da comunidade internacional, em coordenação com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a ONU, para combater o vírus. Segundo último balanço publicado pela OMS, a epidemia já matou 4.447 pessoas, principalmente no oeste da África, e continua a se alastrar.


Ontem, um avião vindo de Dubai ficou parado durante várias horas em Boston, nos Estados Unidos. Por precaução, cinco passageiros com sintomas de gripe foram levados a hospitais, mas testes revelaram que eles não estavam infectados com a doença.


Assim como Estados Unidos e Canadá, a Grã-Bretanha adota, a partir de hoje, medidas de vigilância nas diversas portas de entrada do país.


Contaminação na Espanha


Na Espanha, onde foi registrado o primeiro caso de contaminação fora da África, a ministra da Saúde, Ana Mato, comparece hoje no Senado para explicar as eventuais falhas que levaram uma enfermeira do país a contrair o vírus.


Teresa Romero foi contaminada ao cuidar de dois religiosos que voltaram infectados da África. O estado de saúde dela ainda é considerado grave. O marido da enfermeira denunciou na segunda-feira (14) falhas no sistema de proteção e pediu a demissão do responsável pela saúde pública da região de Madri.

RFI

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