Muito embora o número relativamente pequeno de casos confirmados e os dados epidemiológicos (Xu C e col. Monitoring Avian Influenza A (H7N9) Virus through National Influenza-like Illness Surveillance, China. Emerg Infect Dis. 2013 Aug;19(8)) não evidencia uma transmissão intensa e sustentada do H7N9,porém a possibilidade de transmissão inter-humana é preocupante e reforça ainda mais para a necessidade de sistemas de vigilância epidemiológica e laboratorial capazes de monitorar de maneira sensível e oportuna a ocorrência tanto de síndromes respiratórias graves quanto de síndromes gripais, incluindo-se, de maneira importante, nas situações de surtos.
Uma mulher que cuidava do pai doente foi a primeira vítima a contrair diretamente de outra pessoa o vírus de gripe aviária H7N9, altamente letal. Segundo autoridades de saúde da China que relataram o caso, a notícia é preocupante, mas o parasita ainda não conseguiria sustentar uma pandemia em humanos.
O pai, de 60 anos, e a filha, de 32, entraram na lista dos 43 mortos infectados com o vírus. Outros 91 pacientes contraíram o patógeno, mas sobreviveram ao contágio.
O caso isolado de transmissão de uma pessoa para outra foi descoberto após uma investigação liderada pelo virologista Xian Qi, do centro epidemiológico de Nanquim.
Para descartar a possibilidade de a mulher ter contraído o H7N9 de alguma ave, os pesquisadores entrevistaram pessoas próximas à família e vasculharam todo o bairro onde as vítimas moravam.
Apenas o pai tivera contato confirmado com aves, pois ia regularmente a um mercado de animais vivos para comprar codornas que cozinhava para a família. Um vizinho criava dois cisnes perto da casa das vítimas, mas os animais não estavam infectados, mostrou um teste.