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MÉDICOS QUE SABOTAM MÉDICOS





A greve dos médicos da rede estadual continua. A categoria nada mais quer que salários dignos, com plano de carreira, cargos e vencimento (PCCV), e condições éticas de trabalho. Muitos lutam acreditando que podem sensibilizar o governo sobre a importância do trabalho médico, da valorização do profissional médico e do respeito à população, que precisa de assistência médica de qualidade. 


Alguns acreditam que furando o movimento da categoria poderão ser eternizados no serviço público, conquistando direitos legais assegurados apenas aos profissionais concursados – esses são os fura-greves. Na maioria, médicos recém-formados (alguns residentes, outros que ainda não conseguiram entrar num programa de residência médica), que arriscam seus diplomas trabalhando em condições precárias e antiéticas apenas para ganhar uns trocados a mais e sabotar os colegas. 


Há entre eles alguns mais antigos. Em comum entre os fura-greves está a falta de respeito à profissão e à luta da classe por melhorias salariais e profissionais. Atuam nos ambulatórios 24 horas, que o governo, de forma irresponsável, afirma terem estrutura para atendimento à população. 


O Sinmed já representou contra eles junto ao Conselho Regional de Medicina de Alagoas (Cremal). Afinal, quem fura uma greve justa, legal e legítima está infringindo o Código de Ética Médica e, por isso, está sujeito à punição ética. O sindicato confia na atuação do Cremal, como responsável pela fiscalização do exercício ético da medicina. E aguarda as providências cabíveis. Já são mais de 20 denúncias a apurar.

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