EXTRA ECCLESIAM NULLA SALUS. Lat.
Fora da Igreja não (há) salvação Cipriano. falecido em 258, é o primeiro a formular assim esta sentença antiga. Cipriano entende salus no sentido de meios de salvação .
O Papa Bonífácio Vlll repete a sentença na bula Unam Sanctam, publicada em l302. Usa-a no sentido estrito quejá lhe dera Gregório VII no Dictatus Papae (q.v.). No mesmo sentido. a sentença é usada no Decreto pro Jacobitis (Decreto para os jacobitas), do Concilio de Florença (l438- l443).
Pío IX recebe a senlença. dizendo que a Igreja romana é a única arca de salvação devendo perecer no dilúvio quem nela nào entrar. Mas abre uma exceção: há possibilidade de salvação para os que deixam de entrar na lgreja romana impedidos por "ignorãncia invencivel".
Na encíclica Mystici Corpori, Pio XXI dá mais um passo,falando a propósito de cristãos acatólicos, de desiderium inscium (desejo inconsciente) e Votum (anelo, voto). Segundo a teologia luterana, o axioma extra ecclesiam nulla salus "é exato com respeíto à lgreja de Cristo e, porquanto só têm vida e salvação os que crêem no Evangelho de Cristo e, por esta fé. sao membos da lgreja" (68: vol II, p.228). Na eclesiologia de todos os verdadeiros crentes. a ”santa lgreja católica' do Credo Apostólico, grandeza não idêntica a qual- quer das comunidades eclesiásticas visíveis
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