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"O erro médico visto pela imprensa e pela sociedade – equívocos de interpretação e mecanismos de defesa"


O jornalista Marco Antônio Batista, afirmou que a imprensa sempre trata de forma desvantajosa um suposto erro médico e explicou como ela costuma se proceder.
"O repórter conta uma história que acha no local, interpreta procedimentos pelo viés da ignorância, jogando emoção e em pouco tempo temos um estrago expandido pela TV e redes sociais. Não há como justificar o que a reportagem considera injustificável".
Batista ainda aconselhou ao médico ser honesto com o paciente antes e durante o procedimento, como também com a família depois, e ter paciência para lidar com o jornalista.
Segundo o advogado Erial Lopes Haro, o médico deve procurar as assessorias dos sindicatos diante de situações como essas.


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"Nós procuramos defender o médico. Antes do profissional se pronunciar, ele deve procurar rapidamente as assessorias jurídica e de comunicação, que inclusive devem funcionar de forma integrada dentro da entidade. Antes de responder à mídia, é de alta relevância saber o que fazer e como fazer", ressaltou. 

Ele também explicou que após conversar com o médico , o setor jurídico avalia se cabe uma ação judicial para o caso e auxilia a assessoria para orientar o profissional, se baseando em argumentos da lei para responder à imprensa.
Fechando o tema, o conselheiro Henrique Gonçalves, destacou a importância das três profissões (médicos, jornalistas e advogados) e de se evitar uma guerra entre ambas, reconhecendo que que há a existência de maus profissionais em todas as áreas.
"O erro médico é quando o profissional age com imperícia, negligência e imprudência e a ética é substituída por outros interesses indevidos. O médico lida com o sigilo do paciente e evidente que o jornalista tem interesse nisso."
Fonte:FENAM

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