O Sinmed está representando junto ao CRM, por infração ética, os médicos que estão furando a greve. No caso, são recém-formados que se vendem por alguns trocados, apenas para manter abertas unidades de atendimento que não têm as mínimas condições de funcionamento. Eles trabalham como prestadores de serviços, não têm direitos trabalhistas e podem responder na Justiça comum em caso de mortes de pacientes que ocorram em seus plantões.
Os ambulatórios 24h da periferia de Maceió não são serviços de urgências. Eles não têm as quatro clínicas básicas que caracterizam esses serviços, não têm laboratórios e nem serviços de raios-X. Os médicos que estão ajudando o Estado a manter esses serviços abertos durante a greve, vão responder eticamente no Conselho de Medicina. Não é justo que a categoria encampe um movimento justo, digno e ético por melhorias profissionais e sofra o boicote de uma minoria, que aceita trabalhar ganhando uma mixaria.
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