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Sorotipo DENV- 4 presente em mais 9 amostras,ficando caracterizada a circulação do vírus em Alagoas



NOTA TÉCNICA SEMANAL Nº. 19/2012 


18 DE MAIO DE 2012


Até o dia 18 de Maio de 2012, 100 (98%) dos 102 municípios alagoanos notificaram 11.896 casos suspeitos de dengue, o que não descarta a ocorrência de casos nos demais municípios (Tabela-1). Em relação ao mesmo período de 2011 (1ª à 19ª SE), ocorreu um aumento de 42,57% das notificações de dengue (Tabela-2). Verifica-se uma tendência crescente com início na SE nº 02, identificando picos da doença principalmente nas SE 13,15,16,17,18 e 19; 


Foram registrados 289 casos suspeitos das formas graves de dengue, representando um aumento de 121%, comparado ao ano de 2011, com 131 casos. (Quadro-1); 


Houve uma redução nos óbitos notificados de 8% quando comparado ao mesmo período de 2011, que nos mostra em 2012, 11 óbitos notificados com 01 confirmado e  2011, 12 óbitos notificados com 10 confirmados; 


Importante redução da letalidade de 3,23% em 2012 comparada ao mesmo período 22,0% em 2011. Evidenciando-se uma melhoria na assistência prestada e no atendimento oportuno aos pacientes com dengue clássica; 


Foram analisadas 1.778 amostras de sangue provenientes de 59 municípios (Tabela-6). Destas foram reagentes/positivas 631 (55%) amostras para detecção de anticorpos (Sorologia), 91 (17%) para detecção de antígeno (NS1) e 12 (16%) para detecção do tipo do vírus (Isolamento Viral). Observa-se uma transmissão intensa da doença, tornando necessária a ampliação de coletas oportunas, pois dos 100 municípios que notificaram casos da doença, 51 (51%) possuem confirmação laboratorial 


O Aedes aegypti infesta 100% dos municípios alagoanos, onde circulam os sorotipos DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4 (introduzidos respectivamente em 1986, 1991, 2002 e 2012); 


A Vigilância dos Vírus isolou, por meio do LACEN/AL, mais 09 amostras com resultados do sorotipo DENV- 4, distribuído nos municípios de Cacimbinhas (01), Maceió (03 sendo, 02 da Serraria e 01 do Ouro Preto), Maragogi (01), Marechal Deodoro (02), Piaçabuçu (01) e São Miguel dos Campos (01), ficando caracterizada a circulação do vírus em Alagoas; 


Com a finalidade de monitorar a presença do vírus no estado, foram adotadas as medidas pertinentes a essa situação como: busca ativa de casos, acompanhamento dos níveis de infestação predial, intensificação do combate ao vetor, além de educação em saúde, comunicação e mobilização social; 


Verificando a incidência de casos nos municípios, Alagoas apresenta-se com a seguinte estratificação: 34 municípios em situação epidêmica, 32 em situação de alerta, 34 sob controle e 02 sem informação (Figura-1). Destacam-se os municípios de Belém, Maragogi, Murici, Palmeira dos Índios, Palestina, Dois Riachos, Arapiraca e Cacimbinhas por apresentarem incidências >1010 e <2000 casos por 100.000 hab.; 


Com relação ao índice de infestação predial, Alagoas apresenta-se com a seguinte classificação de risco: 20 municípios em situação de risco de surto, 44 em situação de alerta e 38 em situação satisfatória. (Figura-2). Evidenciam-se os mais altos índices de infestação predial (IIP), pelo vetor transmissor da dengue, variando entre os níveis >5,9% e <12,13% nos municípios de Major Isidoro, Minador do Negrão, Boca da Mata e Estrela de Alagoas.

SESAU-AL
Nota técnica aqui

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