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No PPA, coleta de lixo, água e esgoto com índices baixos; doenças crônicas aumentam, em sete anos

Odilon Rios 
reporteralagoas.com.br 

O Plano PluriAnual 2012 do Governo- que está na Assembleia Legislativa- é ousado: quer erradicar a violência, a pobreza e o analfabetismo até 2022. Levando em conta os dados do próprio Governo- conectados a relatórios nacionais resumidos no PPA- o desafio não é pequeno. 

O Governo reconhece que é "muito baixo" os índices de cobertura de domicídios com redes de esgoto, coleta de lixo e água canalizada. 

Pelos números, 8% das casas têm rede de esgoto. No Nordeste, este índice salta para 31% e, no País, mais da metade dos lares: 53%. 

Na coleta de lixo, são 60% em Alagoas; 66% no Nordeste; e 82% no Brasil. 

Na água canalizada: 78% das casas têm este serviço, mas no Nordeste o índice é de 83%; e 93% no Brasil. 

Nas estradas, diz o Governo- usando dados da Confederação Nacional dos Transportes entre 2005 e 2010- as rodovias deixaram o índice "péssimo, ruim ou deficiente" para "ótimo, regular e bom". Motivos para se comemorar? O Governo diz que não. 

O transporte urbano não melhorou, o trânsito polui mais- associada à perda da qualidade de vida. Por causa disso, o alagoano investe mais em um carro novo- a maior média do Brasil, entre 2008 e 2009- pelos números da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Foram 19,3% a mais de licenciamentos para veículos novos- contra 16,2% no Nordeste e 11,4% no País nestes dois anos. 

Mais carros nas ruas e menos casas para reduzir o déficit habitacional- como reconhece o Governo. Entre 2006 e 2007- usando números do Ministério das Cidades- a redução do déficit foi de 5,5%. O Nordeste registrou quase quatro vezes mais redução: 20,1%.

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