O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) já classificou Alagoas como o Estado com o Judiciário mais lerdo do País; o Conselho Nacional do Ministério Público descobriu uma lista de problemas no Ministério Público alagoano; o Ministério da Justiça disse que o segundo menor Estado da federação é o mais violento do Brasil.
Em recente ranking da OAB nacional, descobriu-se que os estudantes de Direito de algumas faculdades privadas sabem tanto de leis que tiram zero em provas que tentam avaliar as condições do futuro advogado, promotor ou juiz.
É neste contexto que os assassinos do tributarista Silvio Vianna vão permanecer livres porque o processo se transformou em um labirinto- sem saída;
Os acusados de tortura do jovem José Alexystaine, José Petrúcio e Adriano dos Santos, permanecem trabalhando como guardas municipais em Matriz de Camaragibe, em cargos comissionados, depois de julgados e condenados, mas respondendo em liberdade, ou dois deles pagaram um salário mínimo para se livrar das acusações- e o delegado, este nem citado;
Ou ainda os pais do jovem Johnny Wilter, que verão o assassino confesso do filho, o policial militar Eduardo Alex da Silva, pagar, em serviços comunitários o crime que nenhum deles esquecerá;
A família de Dimas Holanda espera, até hoje, o julgamento do ex-deputado João Beltrão, o foragido da Justiça com data marcada para assumir o cargo parlamentar, na Casa de Tavares Bastos, com 137% de chances de dar certo;
Ou o advogado Rodrigo Cunha que espera a punição aos assassinos da sua mãe, a deputada federal Ceci Cunha.
A lei não tem duas faces. Mas, pode dar a Alagoas um rosto melhor.
E não uma declaração de inferioridade - com visto nacional- às nossas instituições públicas.
Odilon Rios reporteralagoas.com.br-http://www.reporteralagoas.com.br/noticia_cidades.php?cd_secao=943