Vídeo:O F DA FOFOCA de Max Gehringer
“Agora eu quero que volte para casa, suba no telhado com um travesseiro, corte-o com a faca e volte a falar comigo”. Diz o padre à mulher que pedira absolvição por ter levantado falso testemunho contra seu vizinho.
Ao retornar, ela relata o resultado: “Penas por toda parte”. E o padre determina: “Agora eu quero que volte lá e recolha cada pena que saiu voando com o vento”. Desesperada ela confessa: “Impossível. Não sei pra onde elas foram. O vento espalhou as penas pela cidade.
Esse relato contido num filme do Youtube, mostra bem os estragos devastadores e irrecuperáveis que a fofoca pode provocar na vida de uma pessoa."M. Afonso
O psiquiatra José Angelo Gaiarsa, em seu livro "Tratado Geral Sobre a Fofoca" fala a respeito da fofoca de maneira séria e bastante sugestiva.
Gaiarsa afirma que "somente 20% das informações trocadas entre as pessoas são realmente úteis e que a fofoca está diretamente ligada a insatisfação que as pessoas sentem com relação às suas vidas.
Gaiarsa afirma que "somente 20% das informações trocadas entre as pessoas são realmente úteis e que a fofoca está diretamente ligada a insatisfação que as pessoas sentem com relação às suas vidas.
Tracy V. Wilson em seu artigo,Como funciona a fofoca ,"relata que muita gente faz fofocas maldosas pelo simples desejo de prejudicar os outros ou por um inexplicável prazer. Às vezes, o fazem por gostar do sentimento de superioridade, presunção, vingança ou de schadenfreude - palavra de origem alemã que significa satisfação obtida com a desgraça alheia. Tem gente que espalha fofocas negativas para aumentar seu próprio status social à custa dos outros."
Manoel Afonso, em seu artigo: A Fofoca :Penas que voam assim descreve:
"Mas a fofoca está revigorada em nossos dias: gera emprego e renda. Profissionais da mídia vivem dela em nome da audiência e do lucro. O advento da internet deixou todos nós vulneráveis. Poucas são as vítimas que buscam reparações e conseguem. A própria lentidão do Judiciário favorece essa postura apática das vítimas. Daí, acabamos habituados a sua convivência em nosso cotidiano.
E qual a saída? Repensar as opiniões, reavaliar tudo que ouvimos e o que captamos na mídia. Se estamos expostos a “radiação da fofoca”, o ideal é adotarmos a ética e a prudência em nossas relações. A comparação dos efeitos da fofoca as penas do travesseiro é genial, não pode e não deve ser esquecida por todos nós. Pense nisso! De leve..."