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Governo só tem margem para oferecer 5% a Saúde


Odilon Rios
08h30, 29 de março de 2011

O Governo tem duas áreas centrais que discutem se os servidores públicos terão ou não aumento nos salários: as secretarias da Fazenda e do Planejamento.

A primeira cuida do dinheiro; a segunda, faz uma análise orçamentária.

Se depender apenas do Planejamento, os servidores da Saúde- que ameaçam entrar em greve- não teriam aumentos nos salários.

Segue a mesma lógica aos trabahadores da Educação (em especial os professores) e os policiais civis e militares.

- "Todos tiveram aumento. Todos. Os servidores do Planejamento não tiveram nada, só para comparar. Na PM, oficiais superiores tiveram até 80% de aumentos. Na Educação, há casos de servidores que tiveram aumentos, neste Governo, de 100%. Não têm do que reclamar", disse um técnico, ao blog.

Mas, existe margem no Orçamento para dar este aumento?

- "Sim, ao longo do ano, a gente apertando as contas, pode oferecer 3%, 5%. Mas, como digo, sempre depende da Fazenda. De lá sai a palavra final".

Servidores e Governo terão uma nova rodada de negociação. Por enquanto, a Saúde ameaça radicalizar: funcionamento dos serviços reduzidos a 30%.

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