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Governador sonha com a vinda de usinas nucleares para Alagoas



Alagoas em 2009(Quando a grande maioria dos acidentes nucleares ,eram histórias dolorosas  de um passado recente!)

O governador Teotonio Vilela defendeu nesta segunda-feira (7), no 2º Workshop de Energia Nuclear no Nordeste, a vinda de duas usinas nucleares para o Estado, gerando, segundo ele, “emprego, profissionalização e desenvolvimento”.

“Estou convencido de que temos as condições exigidas pela Eletronuclear para a instalação das usinas e de que esse é um investimento seguro, sem risco iminente e sem agressão ambiental”, destacou.


“Não estou aqui defendendo a vinda dessas usinas porque estive em Angra dos Reis há poucos meses e constatei os benefícios que a usina de lá leva para a população e para o município, mas porque conheço de perto a política nuclear por ter sido presidente da Comissão de Energia do Senado da República”, acrescentou Teotonio. “Estive pessoalmente dentro do debate nuclear para o Brasil, conheci várias indústrias nucleares, inclusive na Alemanha”, salientou. “Falo com propriedade”, reforçou o governador.



“Em todos os lugares, em todas as cidades onde existe uma usina nuclear, há desenvolvimento, há menos pobreza, há mais pessoas profissionalizadas, treinadas, capacitadas”, acentuou o governador. “Risco, tragédia, perigo, é o que vivemos aqui em nossa Alagoas, com metade da população abaixo da linha de pobreza e cerca de 800 crianças ainda morrendo antes de um ano de idade”, comparou. “Esse é que é um crime ambiental, um perigo letal”, afirmou.

Debate e convencimento — “Estamos aqui para iniciarmos esse debate, analisarmos os prós e os contra e eu estou aqui para convencer a sociedade alagoana a aceitar a vinda de mais esse investimento e para convencer o governo federal a nos escolher para a implantação dessas usinas”, disse Teotonio. “Não podemos pensar com romantismo, com emoção, não quando podemos nos empenhar, nos esforçar, para que Alagoas tenha oportunidade de avançar mais em sua economia”, convocou.

O governador lembrou artigo da Constituição Estadual que se torna um obstáculo para a vinda das usinas, mas aproveitou a presença do presidente do Poder Legislativo, deputado Fernando Toledo, na solenidade, e disse que a Assembleia Legislativa pode mudar isso. “Foi uma medida emotiva, romântica, mas hoje Alagoas vive um novo tempo e a instalação dessas usinas em nosso Estado será feita com a responsabilidade ambiental com que temos tratado todo e qualquer empreendimento que tem chegado para ajudar em nosso crescimento socioeconômico”, disse Teotonio.

Com a Eletrobrás, o governador Teotonio Vilela e o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Luiz Otávio, assinaram Protocolo de Intenções para a implementação de ações de eficiência energética em Alagoas. Teotonio agradeceu à Eletrobrás a parceria, anunciando que Alagoas receberá R$ 500 milhões para investir em energia no Estado em 2010 e 2011, resultado do balanço energético elaborado pelo governo estadual.
Fonte: Agência Alagoas-Dezembro de 2009

                         Acidentes Nucleares no Brasil e no Mundo



  Chernobyl ou Chornobyl (pronuncia-se em português: Tchernobil;[1] em ucraniano Чорнобиль) é uma cidade-fantasma localizada no norte da Ucrânia, perto da fronteira com a Bielorrússia. O nome da localidade significa "Absinto".

Em meados da década de 1970, foi construída pela União Soviética uma central nuclear no noroeste da cidade, no distrito de Raion. Entretanto, Chernobyl não era a residência dos trabalhadores da usina. Quando a usina estava em construção, Pripyat, uma cidade maior e mais perto da usina, foi planejada e construída como residência para os trabalhadores.

Em 26 de Abril de 1986 ocorreu o acidente nuclear de Chernobyl. Um reator da central de Chernobyl explodiu e liberou uma imensa nuvem radioativa contaminando pessoas, animais e o meio ambiente de uma vasta extensão do tamanho de Guadalupe na Africa. Ironicamente, o acidente se deu durante o teste de um mecanismo de segurança que garantiria a produção de energia em caso de acidentes. A explosão ocorreu quando o sistema era testado em um dos blocos da usina, provavelmente devido à instabilidade do reator provocada por uma combinação de erros humanos na sua operação e sua construção estar incompleta à época. LEIA MAIS


O acidente radiológico de Goiânia, amplamente conhecido como acidente com o Césio-137, foi um grave episódio de contaminação por radioatividade ocorrido no Brasil. A contaminação teve início em 13 de setembro de 1987, quando um aparelho utilizado em radioterapias das instalações de um hospital abandonado foi encontrado, na zona central de Goiânia, no estado de Goiás. Foi classificado como nível 5 na Escala Internacional de Acidentes Nucleares.

O instrumento, irresponsavelmente deixado no hospital, foi encontrado por catadores de um ferro velho do local, que entenderam tratar-se de sucata. Foi desmontado e repassado para terceiros, gerando um rastro de contaminação, o qual afetou seriamente a saúde de centenas de pessoas.LEIA MAIS

Fukushima:



A radioatividade provocada pelos acidentes no reatores da usina de Fukushima, no Japão, já se espalhou além da área atingida pelo terremoto de 11 de março. A população do país está em estado de alerta.

Em muitas localidades, a água e os alimentos já foram contaminados e as primeiras vítimas estão isoladas num hospital. Dois trabalhadores da usina nuclear de Fukushima foram protagonistas de uma da cenas mais impactantes da semana. Os técnicos que trabalhavam para religar a energia num dos reatores da usina foram hospitalizados em isolamento total. Eles se contaminaram ao pisar em água com radiação.

Essas imagens ajudaram a aumentar a sensação de insegurança que já se espalha pelo Japão. A AIEA (Agencia Internacional de Energia Atômica) voltou a criticar a falta de informações do governo japonês depois que nuvens de fumaça voltaram a sair dos reatores 2 e 3. O representante da agência disse que o complexo de Fukushima continua emitindo radiotividade, mas não sabe dizer qual a fonte dessa radiação.

A agência de segurança nuclear japonesa revela que o nível de radiação do mar de Fukushima está 1.250 vezes acima do padrão. O medo dos efeitos do vazamento já chegou à Europa.

Milhares de pessoas foram às ruas na Itália e na Alemanha para pedir o fechamento das usinas nucleares européias. Existem hoje, em todo o mundo 450 reatores em funcionamento. A maioria deles na Europa.

A AIEA declarou essa semana que considera a situação do Japão muito grave. O controle dos reatores danificados em Fukushima está distante na realidade.

O primeiro ministro Naoto Kan se esquivou da pergunta de um repórter sobre a necessidade de esvaziar a área. Ele disse que vai dar assistência a quem quiser, espontaneamente, deixar a área de até 30 km em torno da usina nuclear.
As normas técnicas internacionais recomendam que, em casos como esse, a população seja retirada de até 75 km de distância da usina.

Quanto mais as autoridades desviam do assunto, mais dúvidas ficam no ar sobre a real situação e as consequências do vazamento de Fukushima. LEIA MAIS



Resumo :Top 10-Piores acidentes nucleares (Fonte.UOL)

Relembre os principais acidentes nucleares do mundo



Tchernobil, 26 de abril de 1986

O reator número 4 da usina soviética de Tchernobil, na Ucrânia, explodiu durante um teste de segurança, causando a maior catástrofe nuclear civil da história e deixando mais de 25 mil mortos, segundo estimativas oficiais. O acidente recebeu a classificação de nível máxima, 7. O combustível nuclear queimou durante 10 dias, jogando na atmosfera radionuclídeos de uma intensidade equivalente a mais de 200 bombas atômicas iguais à que caiu em Hiroshima. Três quartos da Europa foram contaminados.



EUA, 28 de março de 1979

Em Three Mile Island (Pensilvânia), uma falha humana impediu o resfriamento normal de um reator, cujo centro começou a derreter. Os dejetos radioativos provocaram uma enorme contaminação no interior do recinto de confinamento, destruindo 70% do núcleo do reator. Um dia depois do acidente, um grupo de ecologistas mediu a radioatividade em volta da usina. Sua intensidade era oito vezes maior que a letal. Cerca de 140 mil pessoas foram evacuadas das proximidades do local. O acidente foi classificado no nível 5 da escala internacional de eventos nucleares (INES), que vai de 0 a 7.



Japão, 12 de março de 2011

O terremoto de 9 pontos da Escala Richter que atingiu o Japão em 11 de março, causou estragos na usina nuclear Daiichi, em Fukushima, cerca de 250 quilômetros ao norte de Tóquio. Explosões em três dos seis reatores da usina deixaram escapar radiação em níveis que se aproximam do preocupante, segundo as autoridades japonesas.O acidente foi classificado no nível 5 da escala internacional de eventos nucleares (INES) pelas autoridades japonesas.



EUA, agosto de 1979

Um vazamento de urânio em uma instalação nuclear secreta perto de Erwin (Tennessee) contaminou cerca de mil pessoas.



Japão, janeiro-março de 1981

Quatro vazamentos radioativos na usina nuclear de Tsuruga, uma cidade na província de Fukui, a 300 quilômetros de Tóquio, deixaram 278 pessoas contaminadas por radiação.



Rússia, abril de 1993

Uma explosão na usina de reprocessamento de combustível irradiado em Tomsk-7, cidade secreta da Sibéria Ocidental, provocou a formação de uma nuvem e a projeção de matérias radioativas. O número de vítimas é desconhecido. A cidade, hoje chamada de Seversk, é fechada e só pode ser visitada a convite. Possui diversos reatores nucleares e indústrias químicas para separação, enriquecimento e reprocessamento de urânio e plutônio.



Japão, março de 1997

A usina experimental de reprocessamento de Tokai (nordeste de Tóquio) foi parcialmente paralisada depois de um incêndio e de uma explosão que contaminou 37 pessoas, em um acidente ocorrido no dia 11 de março de 1997.



Japão, setembro de 1999

A mesma usina voltou a ser palco de um novo acidente nuclear em 30 de setembro de 1999, devido a erro humano, provocando a morte de dois técnicos. Mais de 600 pessoas, funcionários e habitantes dos arredores, foram expostos à radiação e cerca de 320 mil pessoas foram evacuadas. Os dois técnicos haviam provocado uma reação nuclear descontrolada, Ao utilizar uma quantidade de urânio muito superior à prevista durante o processo de fabricação.



Japão, 9 de agosto de 2004

Na usina nuclear de Mihama, a 320 quilômetros a oeste de Tóquio, um vapor não radioativo vazou por um encanamento que se rompeu em seguida, ao que parece, por uma grande corrosão, provocando a morte de cinco funcionários por queimaduras.
10º


França, 23 de julho de 2008

Durante uma operação de manutenção realizada em um dos reatores da usina nuclear de Tricastin, no sul da França, substâncias radioativas vazaram, contaminando muito levemente uma centena de empregados. Segundo autoridades francesas, as substâncias chegaram a atingir dois rios próximos ao local. Autoridades chegaram a proibir o consumo de água e a prática de pesca e esportes nos rios

"Tomei a decisão de fingir que todas as coisas que até então haviam entrado na minha mente não eram mais verdadeiras do que as ilusões dos meus sonhos." René Descartes

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