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RETOMADO DIÁLOGO COM GOVERNO





O Sinmed discutiu com o novo secretário estadual da Saúde, Alexandre Toledo, durante audiência na última terça-feira, as reivindicações de implantação do PCCV para os médicos e de realização de concurso público. O presidente do Sindicato, Wellington Galvão, e a diretora Edilma Barbosa fizeram um relato da situação nos hospitais e ambulatórios e reclamaram da falta de condições éticas de trabalho, além da sobrecarga desumana decorrente da falta de médicos.

Os representantes do Sindicato alertaram Toledo para a gravidade do problema, mas disseram que o Estado só vai conseguir suprir as carências quando começar a pagar salários justos. “Sem um plano de carreira e uma remuneração digna, não adianta fazer concurso público porque os médicos não vão se interessar. Primeiro, o governo tem que criar e implantar o PCCV para depois realizar concurso”, disse o presidente do Sindicato.

Durante a audiência, os diretores do Sinmed também disseram que a entidade vai continuar combatendo as fundações, cooperativas, organizações sociais ou qualquer outra forma de privatização da Saúde e de precarização do trabalho do médico. Com relação a isso, o Sinmed disse ao secretário que não há possibilidade de diálogo. O Sinmed aceita negociar prazo para implantação do PCCV, de forma que o governo possa compatibilizar a recuperação salarial dos médicos com o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, motivo sempre alegado para não se reajustar os salários dos médicos. Mas precarização do trabalho o Sindicato não vai aceitar. Contratação, só por concurso público.

O saldo da audiência foi considerado positivo. Toledo ouviu tudo o que os diretores do Sinmed tinham a dizer, informou que ainda estava se inteirando da situação do setor e garantiu que vai discutir as reivindicações do Sinmed com os secretários da Gestão Pública, da Fazenda e do Planejamento. Disse que depois chamará o Sindicato para repassar os resultados das conversas que terá com os secretários da área econômica.

O Sinmed vai aguardar essa nova audiência e continuar lutando pelas melhorias que anseia há tanto tempo. A classe médica precisa ser valorizada e a rede estadual de saúde exige melhorias urgentes. A população está desassistida. O HGE, a UE do Agreste e os ambulatórios 24 horas da capital, só para citar alguns dos serviços fundamentais para a população, funcionam de forma extremamente precária, e a falta de médicos é o que mais compromete essas unidades. Espera-se que nessa nova gestão ocorram mudanças positivas. 
 
 
FONTE:SINMED
 
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SINMED e SESAU-AL discutem PCCV dos médicos em 2007,2008,2009,2010,2011........2050

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