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O Dia do Não!



16h39, 20 de janeiro de 2011

Ana Claudia Laurindo

Os dias passam ou são levados, às vezes pouco importa! Esperamos. A família precisa continuar esperando, entre lágrimas ou mergulhada no silêncio é convidada a assumir posturas de rotina pelos que dizem sabiamente: a vida continua! Pelos que se omitiram vergonhosamente: a vida continua! Pelos que recebem salários públicos desonradamente: a vida continua! Porque é isso mesmo que eles querem, que a vida continue tal qual a viciaram, condicionaram e violaram!

Respondemos: Não! A vida não pode continuar sendo violada impunemente em Alagoas! Os jovens e adolescentes não devem continuar sendo torturados e mortos! Os cidadãos dessa terra não devem continuar passivos diante da miséria institucional que aqui assola! O Estado não pode continuar fracassando no combate ao crime! Nosso não pode estar solitário, politicamente isolado, mas está cheio de Verdade! Cheio de vigor, aquele essencial vigor que medra nas situações limites, no âmago da dor maior que pode o ser sentir, a dor de uma existência exposta ao martírio da morte lenta e inevitável!

Rasgam-se os véus e as máscaras caem! Há sessenta dias um “frangote” do crime decidiu encerrar a existência física de Alexystaine Laurindo, que lhe contrariou os instintos de guerra ao apartar uma briga por ele promovida, e ainda está livre! Livre para apontar a mesma arma na direção de outras cabeças, para promover o terror e espalhar a tristeza em famílias como a nossa. Rasgam os boatos que o assassino esteve no local do crime em 31 de dezembro e celebrou o ano-novo sob a não-visão da polícia local. Sua personagem infame cresce a cada dia, Alagoas tem essa mania de valorizar matador através do medo. Quantos anos tem? 17 anos.

A família do assassinado se recolhe por orientação de autoridades. A família do assassino comunga e celebra a virada do ano em festa, com seu anti-herói! Matriz de Camaragibe representa um condado à parte da Republica brasileira. Crimes cometidos em suas ruas, praças e vielas não são punidos! Como podemos continuar? Reafirmamos que não queremos continuar assim, porque acreditamos numa sociedade onde os cidadãos têm direitos e deveres, e nosso dever é esperar pela polícia alagoana no cumprimento do seu dever: prender o assassino!

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