09h00, 26 de janeiro de 2011
A burocracia do serviço público atrapalha os vivos. E quando vira falta de dignidade aos mortos? O quê dizer de um laudo necroscópico, do IML, que demorou um ano e quatro meses para ser concluído?
Esta pergunta foi feita, pelo Ministério Público Estadual, ao diretor do IML, Gerson Odilon. A resposta:
“As péssimas condições e/ou desaparelhamento dos institutos médicos legais e, às vezes, dos serviços de verificação de óbito, os exames não são solicitados nem tão pouco realizados, assim sendo, não se pode estabelecer um nexo causal com a real causa da morte”.
O relato acima está na ação civil pública, movida pelo Ministério Público Estadual, ajuizada ontem. Ela não deixa de se um pedido de socorro aos caos instalado por décadas no IML. E nunca resolvido por nenhum dos governos alagoanos. Uma dívida cobrada ao governador Teotonio Vilela Filho (PSDB).
E como explicar o descaso? Gerson Odilon responde:
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